Ndalatando – O Hospital Provincial do Cuanza-Norte carece de mais especialistas para as áreas de cardiologia e neurocirurgia, para melhoria da assistência médica da população, informou o seu director, Armando Alberto João.
Segundo o director, o grande alento reside na formação de oito médicos, nas áreas de imagiologia, medicina interna, cirurgia geral, cuidados médicos intensivos e anestesiologia.
Os médicos poderão terminar a formação dentro dois ou três anos.
O médico falava a propósito da visita do governador provincial, João Diogo Gaspar, ao hospital, realizada na última quarta-feira e que serviu para se inteirar do funcionamento da unidade hospitalar.
Armando João falou também do orçamento da unidade, insuficiente para a demanda de pacientes, e da paralisação, há um ano, das obras de reabilitação e requalificação da unidade sanitária.
As obras iniciaram em Setembro de 2022, com duração de 18 meses.
Vinte e seis médicos, dos quais 12 nacionais, asseguram o funcionamento da instituição. Destes, oito estão a frequentar cursos de especialidade, em Luanda.
O governador João Diogo Gaspar visitou também o Hospital Materno Infantil, para se inteirar do seu funcionamento.
Nesta unidade, a preocupação do sector prende com as condições de acomodação das crianças e dos seus acompanhantes.
O governador garantiu que vai trabalhar para reverter a situação nas duas unidades de saúde.
A província do Cuanza Norte conta com 139 unidades sanitárias públicas e uma privada, num total de 1050 camas.
Relativamente aos recursos humanos, a província tem um total de 2.407 quadros, sendo 131 médicos (89nacionais e 42 expatriados), 1227 enfermeiros, 310 técnicos de diagnóstico terapêutico, 348 pessoal de apoio hospitalar e 355 administrativos. IMA/OHA