Talatona – Dois mil seiscentos e trinta casos de malária foram registados, no primeiro trimestre de 2022, no hospital geral especializado do Kilamba Kiaxi, em Luanda, um aumento de mil 761 em relação ao igual período de 2021.
Nos períodos em analise houve um registo de 22 óbitos no primeiro trimestre de 2022, mais 13 que no período anterior, onde nove pessoas morreram.
Em declarações, hoje quarta-feira à ANGOP a directora clínica daquele hospital especializado em pediatria , Rosa Mateus, disse que depois do paludismo, seguem-se as doenças diarreicas agudas com três mil e 338 casos, doenças respiratórias agudas num total de 409, enquanto sintomas gripais com mil e 228 registos.
Rosa Mateus explicou que a maioria dos casos de malária estão relacionados à anemias severas, consequência das condições sociais que vivem as famílias em Luanda.
A responsável fez saber que durante o trimestre, foram ainda atendidas no banco de urgência da maternidade local, três mil e 762 pacientes, menos 460 casos comparado com o período de 2021 que foram assistidas três mil e 302 mulheres.
Quanto as consultas externas, disse que quatro mil e 222 foram efectuadas, enquanto nas consultas externas tiveram uma cifra de dois mil e 448 doentes.
A directora deu a conhecer que o quadro clínico nestas consultas têm diariamente o seguinte quadro, malária (70), seguida das patologias de pré-eclâmpsia (49), eclampsia (29) e rotura prematura de membranas ( 1751).
A responsável explicou que os casos mais graves são transferidos para o Hospital Geral de Luanda ou outras unidades de referência.
Como dificuldades, a médica apontou a falta de recursos humanos como o maior problema, apesar de em Março do corrente ano ter sido acrescentados três médicos e 16 enfermeiros , perfazendo 240 técnicos, respectivamente.