Icolo e Bengo - O Hospital Municipal de Catete, província do Icolo e Bengo, precisa de mais 30 médicos, de várias especialidades, com realce para a ginecologia e cirurgias, fez saber, esta quarta-feira, em Catete, o seu director, Domingos Jacinto.
As declarações do director foram feitas no decurso de uma visita de campo do governador provincial, Auzílio Jacob, que prevê radiografar o funcionamento desta unidade, do Centro Materno Infantil da Funda, Leprosaria da Funda, Hospital Geral Heróis de Kifangondo, bem como visitas aos bairros Cativa e Mayombe.
Segundo Domingos Jacinto, neste momento o Hospital conta com os préstimos de 13 médicos, considerados insuficientes para a demanda, sendo que, por esse facto, muitos profissionais, mesmos estando de folga, são chamados para horas extras remuneradas.
O responsável fez saber que no geral, para uma resposta mais eficiente e rápida, o Hospital de Catete deve ter 43 médicos e 350 enfermeiros, contra os actuais 13 médicos e 102 enfermeiros.
Outra preocupação apresentada ao governador tem a ver com a falta de médicos anestesistas, estando esse serviço a ser assumido apenas por técnicos.
A unidade sanitária assiste, diáriamente, aproximadamente 600 pacientes, oriundos de vários municípios e províncias fronteiriças.
Quanto aos fármacos, o sanitário informou que há o suficiente, pois que a unidade é orçamentada, o que facilita a aquisição de medicamentos e outros matérias gastáveis.
No domínio do surto da cólera informou que o Hospital registou seis casos, dois destes tiveram alta.
O Hospital Municipal Catete conta com 75 camas e entre as principais doenças registadas destacam-se a malária, diarreia águda e doenças do fórum respiratório.
De igual modo, ainda hoje, o governador do Icolo e Bengo vai também constatar o nível de limpeza no mercado do KM30.
A nova província do Icolo e Bengo, saída da divisão Política e Administrativa de Angola, tem como sede provincial a vila de Catete e conta com sete municípios. CLAU/AJQ