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Hospital do Lubango ganha área para doentes com AVC

     Saúde              
  • Huíla • Segunda, 08 Julho de 2024 | 15h44
Secretário de Estado, Leonardo Inocêncio, no Hospital Central do Lubango
Secretário de Estado, Leonardo Inocêncio, no Hospital Central do Lubango
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango – O Hospital Central do Lubango (HCL) “Dr. António Agostinho Neto” conta desde hoje, segunda-feira, com novas áreas de atendimento clínico, com destaque para unidades exclusivas para doentes neuro-críticos e vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

As obras inseridas no quadro da reabilitação geral da unidade, iniciada em 2019, pelo Executivo Angolano, estão na sua segunda etapa, que para além do serviço de neurocirurgia e de internamento de doentes com AVC em fase aguda, comporta ainda uma unidade específica de consultas para doentes com diabetes.

Para além das referidas infra-estruturas entregues foi igualmente reabilitada toda a área da cave do hospital, com a construção de salas para realização de acções de formação, com um novo anfiteatro com capacidade para 70 pessoas, assim como reabilitações dos parques de estacionamento e das estruturas de manutenção hospitalar.

Estão, igualmente, em curso obras de reabilitação e ampliação da morgue e a construção de novos serviços de hemoterapia e de fisioterapia. As obras foram delineadas para apoiar o desenvolvimento técnico e científico dos profissionais e a prestação de uma assistência médica de qualidade aos utentes.

Ao falar à imprensa, após a vista as infra-estruturas, o secretário de Estado da Saúde para área Hospitalar,  Leonardo Europeu Inocêncio, referiu os serviços recebidos “vão fazer toda a diferença” a nível da unidade, no quesito da humanização, com uma estrutura adequada ao paciente e amiga dos profissionais.

“Temos um investimento muito grande do ponto de vista de diagnóstico e terapêutica. Estamos com um hospital com qualidade para poder prestar assistência humanizada, e esse é o grande desiderato e a unidade já está a cumprir com essa função”, manifestou.

Por sua vez, a directora-geral do hospital, Maria Lina Antunes, referiu que a sala para pacientes com traumatismo craniano, vai permitir que o paciente fique mais vigiado, reduzindo as sequelas cognitivas, ligadas à memória e as convulsões, podendo sair mais rapidamente e com melhor qualidade.

Salientou que a do AVC, uma sala apoiada por técnicos de fisioterapia, vem reduzir a mortalidade e sequelas com a doença, pois todos os anos têm 65 a 68 mortes só pela doença, que é a principal causa de morte no hospital, sem contar os que saem com sequelas défice motor, daí a que era preciso investir neste quesito.

A unidade de AVC agudo, assinalou, possibilita a realização de trombólise nos casos de isquemia, de acordo Protocolo Internacional, sendo este, um procedimento pioneiro em Angola que permite melhor recuperação motora do doente em curto espaço de tempo.

Disse terem quadros saídos de escolas técnicas de saúde da Huíla para trabalharem nos novos serviços, que iniciaram a ser formados há quatro meses, um pessoal que o hospital está a pagar com o dinheiro de comparticipação que os utentes fazem.

“Vamos abrir a partir de terça-feira, o bloco operatório vocacionado só para crianças, oferecido pela ONG britânica Kids Operating Room (KidsOr) para pequenas cirurgias, não muito invasivas de menores, com capacidade de realizar seis a sete cirurgias/dia”, reforçou.

Maria Lina Antunes fez saber que está a faltar na unidade avançar para o tratamento do cancro, com unidades de quimioterapia e outras de radioterapia.

A primeira fase, concluída em 2022, contemplou intervenções nas principais áreas clínicas de atendimento assistencial com destaque para as remodelações nas de consultas externas e enfermarias de internamento e em outras áreas específicas.

Foram acções que possibilitaram a realização de actos médicos de maior complexidade nas cinco salas operatórias, apoiadas por uma central de esterilização, um laboratório de anatomia patológica e serviços de cuidados intensivos modernos e completamente equipados.

As obras possibilitaram ainda a requalificação do serviço de urgência com um fluxograma funcional, permitindo cumprir as regras internacionais de controlo da infecção hospitalar. EM/MS





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