Benguela – O grau de aplicação dos 103 milhões de dólares disponibilizados pelo Fundo Global para o combate a SIDA, tuberculose e malária nas províncias de Benguela e do Cuanza Sul, esteve em avaliação esta quarta-feira, nesta cidade.
Segundo o coordenador do Fundo Global do PNUD em Benguela, Inocêncio José, o montante foi utilizado na compra de fármacos e em outras despesas adicionais.
O responsável disse que se consegue perceber o impacto desse apoio ao país com a aquisição de medicamentos antirretrovirais, testes de diagnóstico e outros insumos voltados ao diagnóstico do VIH, tuberculose e malária.
“O nível de beneficiados a viver com o VIH-SIDA é bastante significativo e o valor está a ser usado também no reforço ao combate à Covid-19”, destacou.
Já a directora-geral do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, Lúcia Furtado, que falava no encontro de balanço do primeiro ano da subvenção do Fundo Global, frisou que o projecto, iniciado em Julho de 2021, vai até 2023,
“São três anos de implementação do projecto em que estão definidas as actividades e os financiamentos dos programas do VIH-SIDA, tuberculose, malária, bem como o apoio ao combate à Covid-19”, enfatizou.
Segundo dados das autoridades sanitárias, dez mil e cento e oitenta e quatro pessoas vivem actualmente com o HIV/SIDA na província de Benguela.
Destes doentes, nove mil e 671 são cidadãos com mais de 15 anos de idade, enquanto 513 são menores de 15 anos.
No primeiro semestre deste ano, foram feitos na província 69 mil e 130 testes, dos quais resultaram mil e 598 seropositivos, uma taxa de positividade de 2,3 por cento.
No mesmo período de 2021, foram testadas 87 mil e 38 pessoas, das quais se obteve um total de mil e 954 seropositivos, correspondente a uma taxa de 2,2 por cento.