Cuito - Quarenta agentes voluntários da Cruz Vermelha de Angola (CVA) no município do Cuito, na província do Bié, participam desde hoje, quinta-feira, numa acção formativa sobre doenças imunopreveníveis, visando reduzir o índice de morbi-mortalidade no seio das comunidades.
Durante cinco dias, os formandos vão debater as formas de transmissão e prevenção de doenças altamente contagiosas, zoonóticas, COVID-19, comunicação para mudança de comportamento, gestão de boatos e estigma, participação comunitária na prevenção e resposta durante uma epidemia, monitoramento e avaliação entre outras.
Na abertura da formação, o secretário-geral da CVA em Angola, Gilberto Major, disse que a acção visa capacitar os voluntários sobre as formas de prevenção de várias doenças, no âmbito da parceria com o Governo angolano, através do ministério da Saúde.
Entre as várias doenças imunopreveníveis mais comum no país são câncer do colo do útero, cólera, covid-19, febre amarela, febre tifóide, gripe, hepatite A e B, meningite, pneumonia, poliomielite ou paralesia infantil, raiva, sarampo, tétano, tuberculose, entre outras.
No país, alem do Governo, financiam os projectos da instituição a Embaixada do Japão, Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
Neste momento, perto de 200 milhões de kwanzas estão ser empregues nos projectos de apoio a mais de 100 famílias vítimas da seca, nas províncias da Huila, Cunene e Namibe.
Os valores estão a servir igualmente para ajudar mil famílias vítimas das chuvas no Bié, Malanje e Luanda.
As populações beneficiam de cesta básica alimentares, gado caprino para reprodução animal, chapa de zinco para construção de moradias, roupa usada, entre outros.
Já o delegado da CVA no Bié, Ângelo Sassango, pediu mais apoio do Governo e outros parceiros, de modo que os voluntários possam disseminar os conhecimentos a serem adquiridos nas zonas rurais e não só. BAN/PLB