Cunene reforça vigilância contra varíola nos postos fronteiriços

     Saúde              
  • Cunene • Sábado, 06 Julho de 2024 | 11h28
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Fronteira entre Angola e Namíbia
Fronteira entre Angola e Namíbia
José Cachiva-ANGOP
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Chefe de departamento de saúde pública no Cunene, Belarmino Satyohamba
Chefe de departamento de saúde pública no Cunene, Belarmino Satyohamba
Pedro Manuel-ANGOP

Ondjiva - Autoridades sanitárias da província do Cunene montaram equipas de vigilâncias dos postos de Santa Clara, Ruacaná e Calueque, perímetros fronteiriços entre Angola e Namíbia, para impedir a entrada de casos suspeitos de varíola do macaco no país.

A província do Cunene, partilha 460 quilómetros de fronteira com a vizinha Namíbia, terrestres e fluviais, onde a Santa Clara é um dos postos mais movimentados por cidadãos de diversas nacionalidades.

A informação foi prestada sexta-feira, pelo chefe do Departamento de Saúde Pública no Cunene, Belarmino Satyohamba, realçando que apesar de não haver registos da varíola do macaco, estão em alerta e a reforçar as medidas de vigilância nestes pontos.

Falando em conferência de imprensa, disse que desde que foi anunciado a existência de casos de varíola na República Democrática do Congo, o gabinete iniciou a trabalhar na criação de condições para detectar e impedir a "entrada" da doença no território nacional.

"Temos orientações de manter as equipas de vigilância epidemiológica preparadas para atender eventuais casos, bem como informar e sensibilizar a população sobre a doença e as medidas de prevenção a ter em conta”, afirmou.

Em caso de sintomas como dores musculares, ósseas e articulares, febres, dores de cabeça e presença de manchas estranhas na pele, alertou as pessoas a se dirigirem à unidade hospitalar mais próxima para o devido acompanhamento médico.

Belarmino Satyohamba sublinhou que a primeira medida é a vigilância , caso surja  alguma suspeita deve ser isolado porque a doença é transmitida por contacto e para confirmar tem que ser no laboratório central de Luanda.

A Varíola do Macaco (Monkeypox) é um vírus transmitido aos seres humanos a partir de macacos e roedores que se manifesta através de febre, dor de cabeça, fadiga, dor muscular, erupções cutâneas generalizadas (lesões na pele), tendo um período de incubação de 5 a 21 dias.

O Cunene controla 158 unidades sanitárias, sendo um Hospital Geral de Ondjiva, um  da Missão Católica do Chiulo, seis hospitais municipais, 107 postos de saúde e 43 centros de saúde. PEM/LHE/ART





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