Lubango – Cento, oitenta e cinco mortes, das 195 registadas desde Agosto de 2020 na Huíla, por Covid-19, são de pessoas sem vacina, representando 95%, informou hoje, quarta-feira, no Lubango, a directora do gabinete da Saúde, Luciana Guimarães.
Alguns desses casos de óbito afectaram também cidadãos que não completaram a imunização, ou seja, os que furtaram-se tomar a segunda dose da vacina.
Em declarações à imprensa, a responsável referiu tratar-se de uma situação preocupante, que deve levar às famílias a priorizar a vacinação, para garantir, caso tenham o vírus, não evoluir a óbito.
“As famílias devem levar os seus idosos à vacina, porque o perfil da mortalidade na província, na sua maioria é de paciente idoso com outras doenças de base que começa com sintomas e não vai à uma unidade hospitalar, ou de pessoas que não completaram a imunização”, reforçou.
Lamentou estarem a sentir uma fraca adesão aos postos de vacinação, pelo que voltou a apelar à consciência das pessoas para a necessidade de imunização.
Em caso de sintomas como gripe, dor de cabeça, tosse seca e falta de ar, Luciana Guimarães aconselhou as pessoas a ocorrerem às unidades hospitalares para o diagnóstico acertado.
No capítulo da vacinação, a médica dez saber que a Huíla tem 225 mil pessoas vacinadas e um stock de perto de 70 mil doses da vacina Pfizer disponíveis para a população maior de 18 anos.
A Huíla tem um global de dois mil 502 casos confirmados de Covid-19, desde inicio da pandemia, em Agosto de 2020, destes dois mil 57 já foram recuperados.