Luanda - O município do Cazenga, em Luanda, registou, no primeiro trimestre de 2021, 301 mil 635 casos de malária e 74 mortes, mais 286 mil 920 casos em relação aos três primeiros meses de 2020, em que foram atendidas 14 mil 715 pessoas e registados 42 óbitos.
O director municipal da saúde no Cazenga, Carlos Manuel, disse em declarações à ANGOP que no mesmo período a pediatria registou mil 318 casos de malária com três óbitos, mais 730 casos em relação ao primeiro trimestre de 2020, em que foram assistidas 588 crianças menores de cinco anos.
Carlos Manuel disse que o aumento de casos de malária nas unidades sanitárias deve-se ao défice no saneamento básico e de medidas preventivas.
O médico afirmou que o aumento de mortes por malária aconteceu também devido ao receio dos pacientes em procurar os serviços de saúde no princípio do ano em curso, por causa da Covid-19.
O director do Hospital dos Cajueiros, Daniel Café, disse que o corpo clínico está apostado em reduzir a zero a taxa de mortalidade no Banco de Urgência, numa altura em que são registados entre cinco a seis mortes por dia, entre adultos e crianças por diversas causas, nível que considera universal e aceitável.
Quanto a distribuição de medicamentos, o responsável disse que as farmácias têm fármacos e estão abertas para atender os pacientes e caso haja algum impedimento devem denunciar, por ser um serviço para o utente.
As enfermidades atendidas com mais frequência no Hospital dos Cajueiros são a malária, as doenças respiratórias e diarreicas agudas, assim como as dermatites.