Malanje- Mil 385 casos de bilharziose foram registados durante o primeiro semestre deste ano, em Malanje, representando uma redução de 615 casos, comparativamente ao igual período de 2023.
A informação foi prestada hoje, à ANGOP, pelo supervisor do Programa Provincial de Combate às Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN) do Gabinete Provincial da Saúde, Guilherme Santos, realçando que o município de Malanje é o mais endémico com 700 casos, seguido de Kiwaba Nzoji, Cahombo, Marimba, Kunda-dya-Base e Cangandala.
Precisou que a taxa etária mais afectada vai dos cinco aos 14 anos de idade, por ser a que mais frequenta rios e lagoas, que são as principais vias de contágio de doença.
Para travar o índice da doença, as autoridades sanitárias da província tem realizado palestras, campanhas de desparasitação nas comunidades e distribuído gratuitamente medicamentos.
Vulgarmente conhecida por schistosomíase, a brilharziose é uma doença infecciosa crónica causada por um schistosoma, através da exposição do corpo humano nos rios ou outras águas onde habitam caracóis.
A doença é caracterizada por sangue na urina, mas inicialmente a doença pode ser assintomática, e na fase aguda, o paciente pode apresentar sintomas como febre, dores de cabeça, calafrios, suores, perda de apetite, tosse, dores musculares, diarreia e fraqueza. NC/PBC