Lubango - Duzentas e 90 pessoas morreram no primeiro trimestre do ano em curso vítimas de malária, na província da Huíla, menos 171 óbitos em relação ao igual período de 2020.
A informação foi avançada hoje, no Lubango, pelo chefe do departamento da Saúde Pública e Controlo de Endemias, Paulo Luvangamo, no quadro do Dia Mundial da Luta Contra a Malária (25 de Abril), declarando que no período registou-se 30 mil e 162 casos (menos 21 mil 62 casos).
Disse que a província tem uma incidência de 2.587 casos da doença por cem mil habitantes e uma letalidade de 0,36 por cento, contra 0,45 por cento do primeiro trimestre de 2020.
"Existe um trabalho de prevenção que está a ser feito na província, traduzido no diagnóstico e tratamento com eficácia maior a nível das unidades hospitalares”, explicou.
O Dia Mundial da Luta Contra à Malária foi instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, com a finalidade de reconhecer o esforço global para o controle efectivo da doença,
A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Os sintomas mais comuns são os calafrios, febres, dores de cabeça e musculares, aumento dos batimentos cardíacos, aumento do baço e, por vezes, delírios.