Bailundo – O Hospital do município do Bailundo, província do Huambo, está a enfrentar problemas para tratar os doentes com tuberculose, por carência de medicamentos, nos últimos tempos, soube esta segunda-feira, a ANGOP.
O supervisor de luta contra a doença na municipalidade, João Suquete, disse serem necessárias, no mínimo, 12 mil compostos de medicamentos como rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, essenciais para o tratamento da primeira fase da tuberculose.
Explicou que os compostos, com quatro comprimidos cada, são preponderantes para o tratamento da doença nos primeiros 60 dias de diagnóstico.
Segundo o responsável, para tratamento desta fase, o Sanatório do Bailundo recebeu, em Abril último, dois mil e 16 compostos destes medicamentos, porém insuficientes para o tratamento dos casos controlados.
Disse que a medicação depende da estrutura física do doente, sendo que os com peso superior a 55 quilogramas são obrigados a tomar três a quatro comprimidos de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol por dia, enquanto os menos 50 tomam uma a duas vezes/dia.
Referiu que as autoridades sanitárias locais diagnosticaram, entre Janeiro e Março deste ano, 49 casos de tuberculose, mais dois comparativamente ao período anterior de 2021.
Com a capacidade para internar 12 doentes, o Sanatório do Bailundo conta com seis profissionais de saúde.
A tuberculose é uma doença infecciosa provocada pelo bacilo de koch, bactéria que tem a capacidade de produzir danos nos pulmões, brônquios e danos extras pulmonares.