Gambos - A conclusão das obras do futuro hospital municipal dos Gambos, no âmbito do PIIM, “será dos maiores ganhos para a população local”, admitiu o arcebispo metropolita do Lubango, Dom Gabriel Mbilingi, que terminou hoje, terça-feira, visita pastoral de quatro dias à localidade.
As obras do Hospital Municipal dos Gambos estiveram paradas por três meses, por falta de pagamento ao empreiteiro, mas retomaram em Abril último, quando já estavam a 94 por cento de execução física.
Trata-se da primeira unidade de referência da municipalidade, cuja capacidade é de internar 100 doentes, com previsão de ser inaugurada no final do I semestre deste ano e foi visitada pelo prelado católico.
Falando à imprensa após constatação da empreitada, o bispo disse que é um investimento que vai ajudar a tratar localmente os casos mais delicados de saúde, evitando deslocações dos utentes para o Lubango, a 156 quilómetros a Norte.
Manifestou-se satisfeito com o crescimento e o desenvolvimento social do município, depois de visitar algumas infra-estruturas na sede, como o parque de energia solar, escolas e centro de captação de água.
“Hoje já se fala com propriedade do município dos Gambos, por outros motivos, na perspectiva do desenvolvimento e não pela seca, fico feliz”, reagiu Dom Gabriel Mbilingi, que procedeu ao lançamento da primeira pedra, para a construção da Casa das Irmãs do Ehongo.
A unidade vai contar com os serviços de medicina geral, especialidades de cirurgia, otorrinolaringologia, estomatologia, pediatria, maternidade, entre outros, assim como um laboratório clínico.
A empreitada está a ser executada no quadro do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), cujas obras, que englobam o seu apetrechamento, iniciaram em finais de 2020. MS