Lubango - Sessenta e quatro técnicos do Hospital Central do Lubango “Dr. António Agostinho Neto” foram, este ano, reformados, por limite de tempo de serviço, deixando a unidade com défice e sem perspectivas para um concurso púbico em breve.
De entre eles estão médicos, enfermeiros, pessoal de apoio e administrativo que viram os seus processos concluídos e assinados pelo Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Actualmente a unidade sanitária controla 148 médicos e 338 enfermeiros, bem como o pessoal de apoio e administrativos, número insuficiente, a julgar pelo nível de trabalho imposto, segundo a directora-geral do hospital, Maria Lina Antunes.
Em declarações à ANGOP, a responsável defendeu a necessidade de abertura “urgente” de um concurso público para a admissão do novo pessoal, visando o preenchimento dessas vagas.
Referiu que para colmatar o défice, o hospital precisaria de pelo menos mais de 250 profissionais de saúde e caso não se consiga regularizar a situação a tempo, o funcionamento normal da unidade poderá entrar em crise.
Destacou a criação de um fundo salarial para poder inserir trabalhadores eventuais que possam substituir os que vão sair.
O hospital central do Lubango “Dr. António Agostinho Neto” tem uma capacidade de internamento para 523 camas e é a maior do Centro/Sul do país.