Luanda - O embaixador dos EUA em Angola, Tulinabo Mushingi, reconfirmou, esta sexta-feira, em Luanda, a vinda a Angola do Presidente daquele país, Joe Biden, adiada em consequência do ciclone que assolou a Flórida.
“A visita do Presidente Joe Biden vai ser agendada quando as duas partes acertarem por canais diplomáticos novas datas específicas”, afirmou o diplomata americano, em declarações à imprensa, à saída de uma audiência com o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Tulinabo Mushingi, que durante a audiência, aproveitou o momento para se despedir do Presidente João Lourenço, depois de dois anos de missão diplomática no país, pediu aos cidadãos angolanos que continuem acreditar na vinda a Angola do estadista norte-americano, facto que, segundo o embaixador, “vai mesmo acontecer” .
Joe Biden tinha agendado a visita a Angola de 13 a 15 deste mês, a convite do seu homólogo angolano, o que já não acontecerá devido ao ciclone “Milton”, que assolou a região da Flórida.
Na ocasião, o embaixador norte-americano reafirmou ainda o apoio de Angola ao crescimento do sector da economia, com realce para comércio.
Reiterou também a assistência ao Governo angolano no domínio da boa governação, com incidência na luta contra a corrupção, criação de uma sociedade mais democrática e inclusiva.
Tulinabo Mushingi transmitiu também a disposição do seu país em apoiar os esforços de Angola no alcance da paz e segurança em África.
Falou ainda do Corredor do Lobito, onde a administração norte-americana começou com um investimento de 250 milhões de dólares e actualmente o valor já atingiu 553 milhões de dólares americanos.
Relativamente ao investimento do seu país em Angola, fez referência às áreas da energias renováveis, digitalização, desminagem, saúde, telecomunicações, segurança marítima, cibersegurança, combate ao tráfico de vida selvagem e profissionalização militar.
As relações entre Angola e os Estados Unidos tiveram um impulso a partir de 2002.
Actualmente os dois países têm uma base sólida de cooperação, particularmente no sectores da energia, económico e comercial, educação, cultura, saúde, defesa e segurança e telecomunicações.AFL/ART