Lubango – A UNITA pretende ainda este ano continuar a potenciar os seus militantes com acções de formação em liderança política, visando contribuir na dinamização e diálogo mais aberto com o Executivo, para a solução dos problemas das comunidades.
Falando em conferência de imprensa, no Lubango, para anuniciar a visita de seu presidente, Adalberto Costa Júnior, a partir desta terça-feira, à Huíla, o secretário provincial desse partido, Augusto Samuel, considerou como fundamental a adopção de uma governação mais participativa e inclusiva, que concorra para a promoção de uma cultura nacional de paz e estabilidade económica e social.
A UNITA, argumentou, é um partido que deve ser encarado como outros, em virtude de sempre a acompanhar o crescimento do Estado Democrático e de Direito, que reflectem o respeito pela vida, pelo ser humano e a sua dignidade, um exercício que deve ser complementado com a capacitação através de instrumentos que não violem a Constituição da República de Angola (CRA).
Augusto Samuel referiu que Angola sofreu longos anos de guerra, de violência e divisões antes de alcançar a unidade e estabilidade nacional, logo não há razões de regresso ao conflito armado.
Por outro lado, descartou a existência de casos de intolerância política na Huíla, fruto de constante diálogo com as autoridades. “A única dificuldade que a UNITA tem encontrado tem a ver mais na falta de abertura de infra-estruturas para a realização das suas actividades político-partidárias nos municípios dos Gambos e da Chibia”, disse.
Sobre a agenda de Adalberto Costa Júnior, disse que chega na tarade de terça-feira, mas começa a cumprir o programa no dia seguinte, quando for recebido pelo governador Nuno Mahapi e no período da tarde manterá um encontro com a sociedade civil, bem como com seus militantes, sendo que na quinta-feira vai se deslocar ao município da Matala onde realizará a actividade idêntica.
O regresso a Luanda está previsto para sexta-feiura, mas antes fará uma paragem no município de Quilengues onde vai reunir com as autoridades locais e a sociedade civil. JT/MS