Lubango - A aposta permanente na formação dos efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) para corrigir as insuficiências na instrução processual é uma das aspirações da instituição.
Para o efeito, está em curso um processo de formação e capacitação dos efectivos em matérias de instrução processual a nível de Luanda, que decorre desde Fevereiro do ano em curso, agregada à actualização dos profissionais em matéria penal, devido ao novo Código Penal e do Processo Penal.
A informação foi prestada, nesta terça-feira, na província da Huíla, pelo director-geral do SIC, comissário-chefe Arnaldo Carlos, em declarações à imprensa, após um programa de trabalho nesta região.
Neste contexto, informou que a formação dos quadros do SIC na Huíla inicia ainda esta semana.
Admitiu ser provável que em uma ou noutra posição surja alguma situação que não seja bem compreendida ou esclarecida e a estratégia passa por apostar na formação sobre a aplicação dos novos códigos Penal e Processo Penal.
“Penso que vamos superar aos poucos, todos que intervêm na administração da justiça vamos ultrapassar essas questões que se podem qualificar como má instrução de processos. Estamos decididos”, disse.
Situação da criminalidade
Quanto a criminalidade, o comissário-chefe disse que a Huíla é uma “grande” preocupação no que se refere aos crimes de vandalismo dos bens públicos, pelo que é necessário maior empenho das forças de segurança para combater este mal.
Neste caso, apontou a destruição de cabines eléctricas e o roubo de cabos como as mais preocupantes.
Em relação aos crimes informáticos, Arnaldo Carlos afirmou que o SIC está preparado e os mesmos têm ocupado um espaço nas preocupações do serviço, com resultados positivos.
Relativamente ao roubo de gado, o oficial considerou que a estratégia passa pela permanente interacção entre SIC e comunidades criadoras de gado.
O oficial está na Huíla para avaliar a organização e funcionamento do SIC.