Novo cessar-fogo na RDC a partir de 4 de Agosto

     Política              
  • Luanda • Terça, 30 Julho de 2024 | 21h00
Reunião Ministerial sobre a Situação de Segurança e de Paz no Leste da República Democrática do Congo
Reunião Ministerial sobre a Situação de Segurança e de Paz no Leste da República Democrática do Congo
DR

Luanda – A segunda reunião ministerial sobre a situação de paz e segurança, no Leste da República Democrática do Congo (RDC), decorrida esta terça-feira, em Luanda, acordou um cessar-fogo, a partir da meia noite do dia 4 de Agosto.

O encontro, orientado pelo ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, juntou à mesma mesa os chefes de diplomacia da RDC, Thérèse Kayikwamba Wagner, e do Rwanda, Olivier Jean Patrick Nduhungirehe.

De acordo com o comunicado final da reunião, o cessar-fogo será supervisionado pelo Mecanismo de Verificação Ad Hoc reforçado.

Antes do início das conversações, as delegações estiveram no Palácio Presidencial, onde foram recebidas pelo Presidente da República, João Lourenço, Campeão Africano da Paz e Reconciliação e medianeiro mandatado pela União Africana para o processo de paz na RDC.

A reunião desta terça-feira surge na sequência da sessão ministerial de 21 de Março de 2024, em que as delegações dos três países concluíram ser imperativo o alcance de uma paz sustentável, no Leste da RDC, para potenciar o desenvolvimento económico e o bem-estar social das comunidades desses países vizinhos e da sub-região dos Grandes Lagos.

Essas iniciativas visam incentivar o diálogo ao mais alto nível e restabelecer um ambiente de confiança entre ambas as partes, para evitar que a actual crise política se transforme num conflito regional.

O conflito no leste da RDC, que persiste desde 2022, é liderado por forças do movimento rebelde M23, que supostamente têm sido apoiadas por forças do governo rwandês.

Os ataques, que retomaram em Dezembro de 2023, tem como alvo as populações civis, bem como a violação dos direitos humanos, incluindo a ocupação de várias áreas no território congolês, o que constitui uma clara violação dos Processos de Luanda e Nairobi, prejudicando assim os esforços e iniciativas diplomáticas para a paz e estabilidade naquele país.ART



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