Huambo - Profissionais de diversos órgãos da comunicação social consideraram, esta sexta-feira, a entrada em funcionamento do Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR - Huambo) como uma mais-valia para formação técnico-profissional da nova geração.
Em declarações à ANGOP, após a inauguração da infra-estrutura pelo Presidente da República, João Lourenço, jornalistas, académicos e demais membros da sociedade, enalteceram esse investimento do Executivo, que vai estimular a formação técnico-profissional de jornalistas, para o país e da África Austral.
Na ocasião, o secretário do Sindicato de Jornalistas do Huambo, José dos Santos, realçou que o centro foi construído com propósito de formar a futura geração de jornalistas, independente de agregar outras áreas e serviços, eleva esta região do país, um dos celeiros desta profissão.
O centro com equipamentos modernos vai trazer, com certeza, enormes benefícios para o sector da comunicação social, sendo que a sua implementação, nesta província do Planalto Central, reflecte a atenção que o Executivo presta a este sector.
Com esta iniciativa, disse, a província passa a ter condições não apenas materiais, mas, também, humanas e climatéricas para que o CEFOJOR – Huambo seja uma referência na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, ao formar bons profissionais para a comunicação social, em particular.
Para a jornalista da Rádio Ecclesia local, Flaviana Samba, para além da formação técnica dos profissionais, o CEFOJOR vai permitir a criação de postos de trabalho para a população local e não só, em particular para juventude, que há muito clama.
Espera que o centro consiga aproveitar as suas valências para o engrandecimento da classe jornalística, em geral, que passa pela formação de profissionais à altura dos desafios e exigências, na vertente da liberdade de imprensa, essencialmente.
O jornalista Alcídio David, da Rádio Mais, destacou o CEFOJOR Huambo como uma imponente infra-estrutura que marcará uma nova era no capítulo da formação dos jornalistas em Angola, sobretudo, ao dispor de ferramentas à altura das exigências actuais.
O radialista espera que o centro, cuja localização facilita a afluência de formandos de vários pontos do país, esteja virado as necessidades dos jornalistas desde a imprensa escrita, radiodifusão, televisão e media digital, esta última para responder das tecnologias de comunicação e informação que crescem, diariamente, com algumas irregularidades.
Por seu turno, o jornalista da Televisão Pública de Angola (TPA) Mateus Máquina, reconheceu a aposta do Governo angolano na implementação deste projecto que agrega, entre vários compartimentos, uma área para alojar formandos de outras localidades do país e não só, para melhor responder à procura nesta área de formação.
Sublinhou que o centro constitui uma mais-valia a existência da implementação deste centro de formação de jornalismo no Huambo, tendo em conta as suas valências na formação de profissionais em relações públicas, multimédia, cinema e publicidade e jornalismo, para o país e a região da SADC, em geral.
A jornalista das Edições Novembro, Domiana N’jila, para além de destacar, igualmente, a importância e valências do CEFOJOR local, considerou que a sua implementação na província do Huambo, eleva a sua categoria de cidade académica e celeiro do jornalismo angolano, de alguma forma.
Neste sentido, espera que a instituição, para além de formar novos quadros, aposte na capacitação técnico-profissional em matérias ligadas à redacção, locução, entre outras áreas do jornalismo.
O jornalista reformado pela Rádio Nacional de Angola no Huambo, Cornélio Samandjata, apelou à nova geração desta profissão a optar pela formação contínua, para melhor exercício desta actividade.
Para o secretário-geral do Instituto Superior de Humanidade e Tecnologias (ISUPE-Ekuikui II), instituição do ensino privado vocacionada, entre outras, à formação em Ciências da Comunicação, Isaac Bonga, o centro é de grande importância para a classe académica, tanto das áreas de jornalismo, como nas demais ciências que almejam profissionalização em determinados ramos da comunicação social.
Augura que o centro de dimensão regional ao nível do continente africano esteja aberto a parcerias institucionais, em particular com instituições académicas, tendo em atenção as valências que dispõe para o enriquecimento dos conhecimentos práticos e teóricos dos estudantes.
Para José de Lemos, estudante do ensino superior na área de Ciências da Comunicação, o surgimento do Centro de Formação de Jornalismo do Huambo, ajudará a descongestionar o de Luanda, até então o único no país, sem capacidade para responder às necessidades actuais do mercado angolano, em termos de formação técnico profissional.
O também estudante de ciências da comunicação, Tchijica Domingos, defende que o sucesso do centro, que passa pela aposta na formação de qualidade dos formandos, para melhor se enquadrarem no mercado de trabalho, depende, grandemente, do empenho dos seus trabalhadores e colaboradores.
Por isso, o funcionário público, Armando de Jesus Cassinda aconselhou o comprometimento dos profissionais do centro, assim como a manutenção e protecção deste bem do Estado.
Construído no bairro de Macolocolo, arredores da cidade do Huambo, o Centro de Formação de Jornalista forma as áreas de Jornalismo, Relações Públicas, Multimédia, Cinema, Publicidade e Marketing a nível do país e da região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). MLV/JSV/ALH
