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PR assegura atendimento público no hospital cardio-pulmonar

     Política              
  • Luanda • Terça, 30 Novembro de 2021 | 15h39
Presidente da República, João Lourenço (aquivo)
Presidente da República, João Lourenço (aquivo)
Francisco Miúdo

Luanda - O Presidente da República, João Lourenço, assegurou, esta terça-feira, que o atendimento aos doentes, no Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre de Nascimento, vai ser público.

"O serviço é publico", afirmou João Lourenço, após percorrer, durante cerca de quatro horas, as diferentes dependências do complexo, localizado no município do Kilamba Kiaxi, que antes da remodeliação se designava por hospital Sanatório de Luanda.

Em declarações à imprensa, o Presidente da República garantiu que o complexo hospitalar integra a rede pública de saúde, prestando serviço especializado, pelo que, adiantou, os doentes serão seleccionados de outras unidades, para serem tratados no Hospital de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre de Nascimento.

"Aqui vão ser bem tratados, não apenas pelos equipamentos que estão instalados, mas, sobretudo, pelo calor humano que vão encontrar da parte dos especialistas'', assegurou.

João Lourenço Lourenço assinalou o facto de a equipa de trabalho da unidade hospitalar hoje ascender a pouco mais de dois mil trabalhadores, número que, assinalou, vai crescer até atingir a capacidade máxima requerida.

Expressou a sua pelo facto de grande parte dos médicos, enfermeiros e especialistas serem jovens angolanos licenciados em universidades angolanas, tendo feito a graduação e a pós-graduação fora do país.

Afastado risco de ruptura de medicamentos

O Presidente João Lourenço, nas suas declarações aos jornalistas, garantiu que o Executivo angolano tem as condições técnicas e financeiras asseguradas, para evitar falta de medicamentos e materiais gastáveis nos hospitais do país.

Afirmou que tudo está a ser feito "para não deixar cair o nível de atendimento já alcançado, nas mais importantes unidades hospitalares do país, incluindo as antigas".

Relativamente a criação de uma indústria farmacêutica nacional, João Lourenço disse ser uma grande preocupação do seu Executivo, salientando que terá de começar do zero, com investimento privado.

Adiantou que o Executivo angolano está a procurar atrair investidores privados nacionais ou estrangeiros, para a produção de medicamentos, vacinas e material gastável.

Nível inspira confiança e visita valeu a pena

Questionado se o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares Cardeal Dom Alexandre de Nascimento está à altura de atender membros do Governo, o Presidente João Lourenço respondeu que “se eu desmaiar agora, fico já aqui!".

Acrescentou que o nível do hospital é muito bom e inspira "confiança absoluta".

Ao recordar a sua visita ao hospital Sanatório de Luanda, em Dezembro de 2017, quando orientou a reabilitação imediata e expansão, para melhor atendimento aos pacientes, João Lourenço disse que a mesma "valeu a pena", salientando que "na altura, muitos não entenderam como é que um Chefe de Estado visita um sanatório, pelo tipo de doenças que trata e, pior ainda, um sanatório em estado altamente degradado".

João Lourenço sublinhou o facto de a unidade hospitalar dar resposta a necessidade de tratamento de pessoas com doenças ligadas ao coração e ao pulmão.

O Presidente da República afirmou que o Complexo Hospitalar de Doenças Cardio-Pulmonares também é importante pelo nome que ganhou, o do único Cardeal angolano, Dom Alexandre do Nascimento, Arcebispo emérito de Luanda, que considerou ser "o nome de um cidadão, patriota dedicado à causa dos angolanos e que dedicou toda a sua vida a minimizar o sofrimento do ser humano".

A trajectória do Cardeal Dom Alexandre de Nascimento, de 96 anos, está associada à trajectória política de Angola, do período de dominação colonial à luta de libertação nacional até a Independência Nacional.

Após a inauguração, o Presidente angolano entregou, à direcção do complexo hospitalar, sete viaturas, para apoio aos profissionais e aos pacientes, entre as quais duas ambulâncias e três autocarros.





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