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Obras do sistema de água do Morro Bento concluídas em Maio

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  • Luanda • Quinta, 06 Fevereiro de 2025 | 18h03
Vice Presidente da República, Esperança da Costa preside 10º Sessão Ordinaria do Conselho Nacional de Águas
Vice Presidente da República, Esperança da Costa preside 10º Sessão Ordinaria do Conselho Nacional de Águas
Bráulio Pedro-ANGOP

Luanda – A conclusão das obras do sistema de abastecimento de água do Centro de Distribuição do Morro Bento, incluindo a pavimentação das ruas, está prevista para Maio do corrente ano, informou esta quarta-feira o Conselho Nacional de Águas (CNA).

A informação consta do comunicado final da 10ª sessão ordinária do CNA, orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa.

Segundo o comunicado, o sistema vai beneficiar as zonas do Futungo II, do Cawelele, do Morro Bento I e II, do Inorade, do Bairro Imbondeiro, do Gamek à Direita, do Hospital Pedalé, do Morro da Luz e os bairros Huambo e Costa do Sol.

Na reunião foi igualmente prestada uma informação sobre a construção do sistema de abastecimento de água às populações da comuna de Caxarandanda, província do Icolo Bengo.

Em relação a este projecto, o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, frisou, em declarações à imprensa, que vai merecer uma intervenção, bem como a construção da estrada da Muxima para a comuna de Caxarandanda, de modo a facilitar a circulação de pessoas e bens.

Falou igualmente da construção da estação do Bita e do Quilonga, que vão criar uma capacidade de abastecimento de água para mais sete milhões e meio de pessoas.

Explicou que o projecto vai permitir optimizar a capacidade nominal existente e recuperar cerca de 400 mil metros cúbicos de água diários, que neste momento não são explorados por avarias e obsolescência dos sistemas.



Conforme o ministro, estes projectos vão até 2027 e vão reverter a situação do abastecimento de água em Luanda, referindo, no entanto, que o investimento a se fazer não será só em infraestrutura, mas também na introdução de reformas institucionais que passam pela participação do sector privado na actividade de abastecimento de água e mudanças na EPAL, para que se capacite para atender as populações de Luanda e Icole-Bengo, em cerca de 12 milhões de pessoas.

"Nestas duas províncias vive cerca de um terço da população de Angola. Daí que, a construção destes sistemas assume uma posição prioritária na agenda do Executivo até 2027”, sublinhou.

Seca
A reunião também abordou a situação do combate à seca na província do Namibe, tendo sido apresentado um programa que compreende a construção de seis barragens de grande volume, já com condições de financiamento garantidas e que fazem parte do Programa de Investimentos Públicos para este ano.

Em relação ao assunto, João Baptista Borges informou que, para além destes programas estruturantes, está a ser desenvolvido um intercalar, que tem a ver com reabilitação de 43 pequenos açudes construídos no tempo colonial, principalmente nos municípios do Camucuio e do Virei, para servirem as populações num período relativamente curto.

Saneamento básico
Quanto ao saneamento básico, o Conselho Nacional de Águas apreciou também o Programa de Saneamento Básico Liderado pela Comunidade e Escolas (STLC), destinado a melhorar as condições sanitárias, ambientais e da qualidade de vida população, de modo a reduzir a produção de dejectos humanos ao livre.

A este respeito o ministro reafirmou que o objectivo é o desenvolvimento sustentável das populações através de um programa que está ligado à iniciativa das comunidades em construir instalações para garantir o saneamento básico e evitar principalmente a defecação ao ar livre, de modo a combater várias doenças, entre as quais a cólera.

Informou que 56 % dos habitantes nas zonas rurais não têm acesso aos serviços de saneamento básico e a água potável, mais de 15 milhões de pessoas, considerando a população total da Angola, e a média nacional é de 22%, quer em zonas rurais, quer nas urbanas.

Para reduzir esta situação, disse que o Executivo está a fazer um esforço significativo para expansão de projectos de acesso à água potável e aos serviços de saneamento básico, no âmbito do programa que integra iniciativas das populações e das comunidades na construção de latrinas e outras instalações que permitam, de facto, evitar a defecação ao ar livre.

Este programa permitirá, explicou, depois de concretizado, reduzir em 72% a propagação das doenças.

Segundo João Baptista Borges, com o desenvolvimento deste programa de saneamento inclusivo, liderado pelas comunidades e escolas, existem já cerca de 202 aldeias livres de defecação ao ar livre, sendo que a ideia é que, até 2030, todo meio rural esteja livre desta prática.

Canal do Cafu

A reunião fez igualmente uma abordagem sobre a gestão do Canal do Cafu, inaugurado em Abril de 2022, no quadro do combate à seca na província do Cunene, encarregue, de forma temporária, à empresa que o construiu, com base no contrato celebrado, cuja responsabilidade termina em Abril deste ano.

Por essa razão, a Comissão considera importante que se aprove um modelo que vai permitir que a gestão do Canal do Cafu seja transferida para a responsabilidade do Governo da província e pelos ministérios da Energia e Águas e da Agricultura.FMA/ART

 





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