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Obra de Agostinho Neto deve ser amplamente divulgada

     Política              
  • Huambo • Sábado, 04 Junho de 2022 | 11h47
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Centenário do Fundador da Nação, Agostinho Neto
Carlos Matias / ANGOP

Huambo – A presidente da associação dos estudantes da Universidade António Agostinho Neto, Raquel Cláudia António, pediu hoje maior divulgação dos feitos do Fundador da Nação e patrono da instituição, como uma forma de perpetuar os seus ideais.

Abordada pela ANGOP no Huambo, acerca do centenário do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, assinalar-se a 17 de Setembro próximo, a responsável disse que recordar e divulgar a obra do primeiro Presidente da República deve ser um desafio de todos, por representar o tipo de altruísmo a ser implementado na construção de uma nova Angola.

Raquel Cláudia António lembrou que Agostinho Neto, para além de ser o maior símbolo da luta de libertação nacional, com uma grande influência na sociedade da sua época, é o patrono da maior e mais antiga universidade do país, fundada a 21 de Agosto de 1962.

Acrescentou que a instituição, transformada em universidade de Angola, a 28 de Setembro de 1976, um ano depois da proclamação da independência nacional, teve o Fundador Nação como seu primeiro reitor na pós-independência, daí o facto de, a 24 de Janeiro de 1985, ter passado a designar-se por Universidade Agostinho Neto.

A respeito do centenário, a responsável associativa disse tratar-se de um marco que, não é apenas observado numa altura em que os angolanos se preparam para a realização das quintas eleições gerais a 24 de Agosto próximo, mas também num momento em que a paz e a estabilidade cimentam a materialização do legado de Agostinho Neto, segundo o qual “o mais importante é resolver os problemas do povo”.

Informou que as celebrações oficiais do centenário do proclamador da independência nacional precisam, igualmente, ser amplamente divulgados, na perspectiva de haver maior visibilidade dessas iniciativas, a exemplo da reedição das suas obras literárias.

Nesta conformidade, disse, a reitoria da universidade, liderada pelo professor catedrático Pedro Magalhães, perspectiva criar, em breve, a Cátedra Agostinho Neto, como uma das melhores formas de celebração e homenagem do centenário do primeiro Presidente de Angola.

Noutra parte das suas declarações, Raquel Cláudia António apelou para uma postura correcta, pacifica e de tolerância da comunidade estudantil da instituição antes, durante e depois das eleições gerais, marcadas para 24 de Agosto próximo, pelo Presidente da República, João Lourenço.

Segundo a responsável, por se tratar da maior festa da democracia em Angola, é importante que os 25 mil estudantes controlados pela associação e, por sinal, todos com idade eleitoral, participem deste processo, de forma livre e consciente, sob lema “Estudantes universitários unidos para o voto consciente”.

 António Agostinho Neto nasceu aos 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), e faleceu a 10 de Setembro de 1979. Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.

É uma referência da ­cultura nacional, tendo escrito várias obras traduzidas em várias línguas, com destaques para “ Quatro Poemas de Agostinho Neto”, em 1957, “Sagrada Esperança”, 1974, e “A Renúncia Impossível”, em 1982.  





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