Luanda – O MPLA reafirma o seu compromisso em melhorar as condições de vida do povo angolano, apesar da crise económica profunda, agravada pelo impacto da pandemia da Covid-19.
Segundo a vice-presidente do maior partido em Angola, Luísa Damião, que falava à imprensa no final de uma visita solidária as instalações da ‘’Remar’’, localizada no município de Viana, em Luanda, o MPLA não está de braços cruzados, por isso, continua a trabalhar com principal preocupação de proporcionar uma estabilidade às famílias angolanas.
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‘’É este compromisso que temos com o nosso povo de fazer de Angola um país cada vez melhor. Peço que qualquer angolano, seja onde estiver, deve dar o seu contributo para que tenhamos no futuro um país que orgulhe a todos nós’’ , afirmou.
Luísa Damião disse, por outro lado, que o partido tem identificado os principais problemas, havendo, no entanto, necessidade que todos os angolanos trabalharem juntos para se encontrar soluções para se construir um país mais desenvolvido, prospero, democrático, coeso, moderno e democrático.
Em relação ao Centro, Luísa Damião manifestou-se motivada com o seu funcionamento, tendo realçado que transmite o amor que deve ser dado ás crianças que muito merecem.
Precisou, entretanto, que apesar dos poucos recursos que apresenta, a Remar Angola tudo faz para que nada falta para apoiar as crianças que nele residem.
‘’ É isso que se chama solidariedade. Eu costumo dizer que ser solidário não é dar aquilo que nos toca, mas é partilhar o que nós temos. Vocês estão a partilhar aqui todo amor que têm com estas crianças’’ , salientou.
Encorajou também os seus responsáveis a prosseguirem com este esforço no sentido de continuarem a proporcionar as melhores condições necessárias, principalmente na formação profissional e académico, saúde e alimentação.
O MPLA ofereceu produtos diversos como sacos de arroz, fuba de milho, farinha trigo, massa alimentar, óleo vegetal, sumos, frango, açúcar, roupas usadas e produtos higiénicos.
Prometeu também realizar obras de reabilitação em alguns compartimentos, bem como a oferta de aparelhos de ar condicionado.
Enquanto isso, o Director-geral da Remar/Angola, Luís Macedo, agradeceu o gesto e espera que iniciativas de género surjam mais para se suprir as dificuldades que o Centro apresenta, como a falta de uma viatura de apoio a instituição, alimentação, vestuários, bem como materiais escolar e de construção.
O município de Viana, na província de Luanda, controla cerca de 130 pessoas necessitadas nos seis centros distribuídos em três distritos urbanos, designadamente Kicuxi, Caop e Viana/Sede.
O Centro de reabilitação de Marginalizados e Excluídos (REMAR), está em Angola desde 1996 em três províncias, designadamente Luanda, Cuanza Sul e Benguela. A nível do mundo está baseado em mais de 70 países.