Luanda - O candidato da FRELIMO à Presidência da República de Moçambique, Daniel Chapo, salientou, esta quarta-feira (26), a necessidade de estreitar, cada vez mais, as relações de cooperação entre esta formação política e o MPLA, bem como entre os dois países.
Daniel Chapo manifestou este posicionamento à imprensa no final de um encontro com os militantes do MPLA na capital do país, antecedido de uma audiência concedida pela Vice-Presidente desta formação política angolana, Luísa Damião.
Na ocasião, o político moçambicano disse ainda que esta sua deslocação a Luanda serve também para pedir o apoio aos angolanos, em especial ao MPLA, para o processo eleitoral que se avizinha no seu país.
Ainda em relação à cooperação bilateral entre os dois Estados, referiu que para o futuro deve-se continuar a lutar pela independência económica dos dois países visando o pleno desenvolvimento.
Entre as preocupações, salientou também a necessidade do combate à fome, a miséria, bem como a necessidade da criação de empregos para a juventude, no sentido de gerar renda e atrair investimentos para o contínuo desenvolvimento.
Segundo o candidato, durante os encontros receberam apoio moral e espiritual de vários segmentos que compõe o partido do MPLA, manifestando por isso a convicção de que com esse auxílio vão conseguir galvanizar o eleitorado por altura da campanha eleitoral previstas para Outubro deste ano.
Quanto aos compromissos eleitorais, disse que vão continuar, respeitando os ideais do país, tais como a de soberania, independência, territoriais, sobretudo com o aumento da auto-estima e o respeito pelos valores patrióticos.
Por sua vez, Manuel Homem, primeiro secretário provincial do MPLA, felicitou e encorajou o candidato “pela nobre e honrosa missão que lhe foi confiada”.
O político entende que a indicação de Daniel Chapo como candidato à Presidência resulta da trajectória, empenho e comprometimento como político e governante em prol da causa do povo moçambicano e de lealdade a FRELIMO.
Sublinhou que as relações históricas entre as duas formações políticas assentam na partilha das dificuldades e vitórias, desde os antigos movimentos de guerrilhas para a conquista das independências dos respectivos países, o que continuará de certa forma a uni-los.
Observou ainda que as boas relações históricas e de amizade promovida por várias figuras angolanas e moçambicanas são hoje continuada pelos presidentes dos respectivos governos, através da irmandade, envidando esforços para manutenção das conquistas alcançadas. MGM/SC