Luanda - O MPLA realiza esta segunda-feira, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, o seu 8.º congresso extraordinário, que fará ajustamentos aos estatutos do partido e uma reflexão dos 50 anos da Independência nacional.
Esses dois pontos foram aprovados na última reunião do Comité Central (CC) enquanto órgão deliberativo do partido.
Na história do MPLA, para além de vários congressos ordinários realizados de cinco em cinco anos, o partido realizou, até à presente data, sete congressos extraordinários, tendo em cinco deles (Dezembro de 1980, Abril de 1991, Maio de 1992, Abril de 2011 e Junho de 2019) feito ajustamentos aos estatutos do partido.
Entre os documentos a ser submetidos a este congresso extraordinário, destaca-se o cronograma indicativo de acções para o congresso sobre a tese “MPLA — da Independência aos nossos dias: O desafio futuro” e a aprovação do plano de comunicação e marketing do partido.
Este congresso extraordinário não será electivo, por esta ser uma função reservada aos congressos ordinários, que ocorrem a cada cinco anos.
As delegações provinciais e comunidades do exterior já se encontram na capital do país para participar no conclave, que será aberto pelo Presidente do partido, João Lourenço.
Em 1977, o MPLA realizou, de 4 a 10 de Dezembro, em Luanda, altura em que se constituiu em partido, o seu primeiro congresso ordinário, que elegeu António Agostinho Neto como presidente do MPLA-Partido do Trabalho.
Em Dezembro de 1980, ou seja, um ano e três meses depois da tomada de posse do Presidente José Eduardo dos Santos, realizou-se o primeiro congresso extraordinário do MPLA-PT, que decidiu instaurar, em Angola, a Assembleia do Povo (Parlamento) e as Assembleias Populares Provinciais. DC/ART