Talatona – O ministro das Relações Exteriores, Teté António, reafirmou, esta quinta-feira, em Luanda, a aposta do Estado angolano na diplomacia económica, busca de soluções para os conflitos em África, multilateralismo, assistência e protecção consular das comunidades angolanas na diáspora.
O governante, que falava no Fórum Internacional de Intercâmbio e Auscultação sobre a produção e tratamento de assuntos internacionais sobre o tema " Com a História das Relações Internacionais Projectamos o Futuro da Humanidade com a Diplomacia da Paz”, fundamentou que, no domínio da diplomacia económica, o Estado está focado na captação de investimento estrangeiro, estímulo de exportação nacional, mobilização de turistas, paulatina internacionalização de empresas nacionais, promoção de feiras e fórum de negócios.
Explicou que a maximização das exportações da classe empresarial nacional é outro desafio, bem como a contínua formação de quadros nos vários domínios.
Em função disso, “temos realizado feiras do café de Angola em vários mercados internacionais e com a incorporação de outros produtos nacionais, como o mel e o cacau”, referiu.
Destacou a concretização do contrato de concessão do Corredor do Lobito a uma multinacional, integração económica do país na SADC, parcerias com os Emirados Árabes Unidos, Arabia Saudita e o Catar, tendo acrescentado que a intenção é estender a parceria com outros estados.
Falou da abertura de novas embaixadas na Noruega, Austrália, Indonésia e Timor Leste, estando em curso o processo de acreditação dos embaixadores.
Por sua vez , o presidente da Associação dos Especialistas Angolanos em Relações Internacionais, Adelino Sebastião, defendeu a necessidade de se incentivar os profissionais a constituir um núcleo nacional e locais de estudantes de Relações Internacionais nas várias instituições de Ensino Superior a nível do território angolano, visando uni-los no ponto de vista estrutural e organizacional.
Adelino Sebastião referiu que o intuito é criar sinergias de expansão, extensão, inserção de qualidade e quantidade para o contínuo crescimento e desenvolvimento da classe de Relações Internacionais como viveiros do país e no reforço das Instituições que administram o curso de formação superior.
Com a realização deste I Encontro Nacional dos Estudantes de Relações Internacionais poderão trazer novos horizontes e um “ar fresco” aos angolanos perplexos e indecisos nesta área do saber.
Referiu que o objectivo do fórum foi de partilhar experiências e encontrar um espaço para o diálogo entre os especialistas de relações internacionais e os profissionais dos gabinetes de intercâmbio e cooperação internacional.
Por essa razão, defendeu a congregação de esforços visando reflectir sobre os desafios e perspectivas da classe estudantil sobre Relações Internacionais em todo território nacional.
Por este motivo, explicou que a Associação dos Especialistas Angolanos em Relações Internacionais, o núcleo dos estudantes do referido curso no país e as mais diversas Instituições de Ensino Superior estão congregadas visando discutir e reflectir sobre os desafios e perspectivas da classe.
Em relação às instituições do ensino superior, chamou atenção em olhar na praticidade da ciência para servir o indivíduo, a comunidade assim como a sociedade em geral, para haver emprego e sustentabilidade nas famílias.
Segundo Adelino Sebastião, os especialistas em Relações Internacionais, surgem para estudar os fenómenos internacionais que de certa maneira afectam os estados .
"Estamos aqui na verdade para acompanhar os fenómenos e encontrar linhas de consensos para alertar e despertar os estados de como devem se posicionar nos conflitos que vão surgindo por toda parte". Disse
Esteve presente de dezenas de especialistas em Relações Internacionais, entre licenciados, membros das Forças de Defesa e Segurança, estudantes, jornalistas e interessados marcaram o Fórum Internacional de intercâmbio e auscultação sobre a produção e tratamento de assuntos internacionais .
O obejectivo do fórum foi de partilhar experiências e encontrar um espaço para o diálogo entre os especialistas das relações internacionais e os profissionais dos gabinetes de intercâmbio e Cooperação internacional.VS/MAG