Luanda - O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, exortou hoje, segunda-feira, às igrejas e à sociedade civil a mobilização das suas comunidades para adesão ao processo de actuação do registo eleitoral oficioso.
Num encontro com representantes das igrejas, das autoridades tradicionais e da sociedade civil, o ministro considerou fundamental a intensificação do trabalho de mobilização junto dos cidadãos que mudaram de residência, tendo em vista a actualização dos respectivos dados.
O governante apontou como grupo alvo, nesta fase do processo, os cidadãos que não tenham feito a prova de vida em 2017 e os que atingiram a maioridade.
Marcy Lopes informou que até ao final do processo, 31 de Março, os BUAP estarão abertos também aos domingos das 10 às 16 horas.
O ministro considerou extemporâneo admitir a possibilidade de se estender o prazo do registo.
Disse que no exterior o registo decorre sem constrangimento, inclusive, ao sábado e ao domingo, mas apenas nas missões diplomáticas e consulares, tal como estabelece a Constituição.
Esclareceu não ser legal criar posto de registo fora das missões diplomáticas e consulares no exterior, apesar de haver algumas reclamações da diáspora.
Elias Pedro, da Assembleia Missionária Cristã, sugeriu uma moratória de mais 15 dias de modo a ser mais abrangente o registo eleitoral oficioso.
Antonio Mussaque, da Aliança Evangélica de Angola, enalteceu a transparência do processo, a abertura à fiscalização dos partidos políticos e da sociedade civil.
António Massaque pede ainda a inclusão de sobas e líderes religiosos nos spots e campanhas publicitárias do processo.