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Ministro aponta ideais de Cabral como impulsionadores dos povos

     Política              
  • Luanda • Quarta, 13 Março de 2024 | 10h32
Ministro de Estado da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida
Ministro de Estado da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida
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Talatona - O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, apontou esta terça-feira, em Luanda, os ideais do panafricanista Amílcar Cabral como faróis para o desenvolvimento e construção de Estados capazes de proporcionar iguais oportunidades para todos.

Adão de Almeida, que falava no Colóquio Internacional alusivo ao centenário de Amílcar Cabral, a assinalar-se no dia 12 de Setembro deste ano, definiu os ideais do nacionalista como intemporais e auto renováveis de geração em geração, daí que homens da estatura do político são eternos.

Amílcar Lopes da Costa Cabral foi um político, poeta,  agrónomo e panafricanista convicto, que lutou em prol, sobretudo, das  independências das então colónias portuguesas em África.

Para o governante, os seus ideais de panafricanista foram úteis ontem e são necessários hoje, referindo que os desafios são diferentes, mas a  razão de ser é a mesma, a dignificação do Homem.

De acordo com o ministro de Estado,  o encontro é uma forma de exaltar o centenário de Amílcar Cabral, mas é também um chamamento à reflexão sobre os desafios do tempo.

Referiu que o desafio não é a colonização tradicional, mas as várias formas de neocolonização,  como fazer da globalização uma realidade positiva e não uma desistência do nacionalismo africano, particularmente num momento em que a ordem económica mundial é ameaçada por movimentos nacionalistas, extremistas e xenófobos.

Lembrou que o homenageado defendeu sempre a criação de uma sociedade livre e de todos, que respeita cada um e salvaguarda o bem comum, onde cada um encontra o seu espaço para realizar os seus objectivos e juntos fazer a prosperidade colectiva.

MIREX 

Por outro lado, o ministro das Relações Exterior, Téte António, na qualidade de anfitrião,  considerou Amílcar Cabral como um dos mais destacados e notáveis intelectuais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesas (PALOP).

"Um panafricanista de elevada estatura que pelo seu percurso libertador singular, cuja bravura e estoicismo legaram a emancipação dos povos de Cabo Verde e Guiné Bissau, tornando-o no imortal", justificou.

Descreveu Amílcar Cabral  como um homem de causas nobres e  certas, aquele que soube interpretar os anseios dos seus povos e lutou por objectivos essenciais e fundacionais da existência humana.

A sua ascendência, disse,  e o seu percurso influenciaram a sua paixão bi-nacional por Cabo Verde e pela Guiné-Bissau, por cujas Independências ofereceu a sua vida. 

O chefe da diplomacia angolana adiantou que juntamente com os seus companheiros, fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, instrumento essencial ao alcance das independências destes dois territórios e de afirmação da dignidade do homem africano. 

Citou Amílcar Cabral, num discurso proferido em 1966, onde  classificou o colonialismo como uma “paralisia ou desvio, ou mesmo a paragem total da história de um povo em favor da aceleração do desenvolvimento histórico de outros povos".

O Colóquio Internacional alusivo ao centenário de Amílcar Cabral é um reconhecimento de Angola em relação à sua contribuição na conquista da Independência Nacional, assim como honrar a sua memória como um dos combatentes da liberdade contra a dominação colonial.

O colóquio conta com um único painel com quatro oradores, nomeadamente os académicos Óscar Monteiro, de Moçambique, Julião Soares de Sousa, da Guiné-Bissau, do antigo Presidente de Cabo Verde e actual presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires (por vídeo conferência), e o historiador angolano Cornélio Caley. MAG/VIC





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