Saurimo - O ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, reiterou o empenho do Governo na redução da fome, pobreza, desemprego e no aumento da produção nacional.
Ao discursar, esta sexta-feira, no acto central do 4 de Fevereiro, dia do início da Luta de Libertação Nacional, disse que a aposta do Governo estende-se a melhoria do fornecimento de água, energia eléctrica, qualidade dos serviços de saúde, educação, habitação social e diversificação da economia.
Na cerimónia, realizada em Saurimo, capital da Lunda Sul, Francisco Furtado destacou as obras concluídas e em curso, no quadro do Programa de Investimentos Públicos (PIP) e do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), realçando as realizadas nos sectores da saúde e educação na província, por serem as que mais progressos registaram.
A saúde, indicou, passou a dispor de 105 unidades sanitárias, contra as 80 existentes há três anos, que permitiu aumentar de 86 camas, em 2018, para mais de 600, em 2021.
Quanto ao número de médicos aumentou de 24 especialistas para 104.
Durante a intervenção, Francisco Furtado disse que na educação os investimentos do Estado permitiram criar disponibilidade de quatro mil 295 salas de aulas, das quais 295 erguidas, em 2021.
Anunciou que, no ano em curso, serão inaugurados dois complexos escolares, com capacidade que varia entre 16 a 18 salas, bem como prevê-se a construção de sete escolas, com 12 salas cada uma.
No quadro das próximas eleições gerais, previstas para Agosto do ano em curso, apelou à adesão ao registo eleitoral oficioso, principalmente dos jovens que completam 18 anos de idade.
Relativamente ao 4 de Fevereiro, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar referiu que os acontecimentos, que marcaram o início da luta armada em Angola, devem constituir uma herança para a actual geração, para consolidar o patriotismo e a unidade nacional, a preservação do Estado Democrático e de Direito, assim como o bem-estar comum.
A 4 de fevereiro de 1961 nacionalistas angolanos desencadearam um ataque à cadeia de São Paulo e à casa de reclusão, em Luanda, com o objectivo de libertar presos políticos angolanos, que se encontravam encarcerados nas referidas prisões acusados, pelas autoridades coloniais, de actividades subversivas.