Luanda – O ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, exortou esta quinta-feira, em Luanda, as forças de defesa e segurança no sentido de defenderem, sem tréguas, qualquer manifestação ou tentativa de subverter a ordem constitucional.
Ao discursar na reunião das chefias militares das Forças Armadas Angolanas, encorajou as forças de defesa e segurança a não baixarem a guarda, redobrando a vigilância e a prontidão combativa “para prevenir, descobrir e deter todas as manobras internas ou outras conduzidas a partir do exterior do país, que possam ou venham perigar a harmonia, a paz e o bem-estar dos angolanos”.
Segundo o ministro de Estado, os órgãos de defesa e segurança são chamados a desenvolverem sinergias para combater e manter a ordem, a tranquilidade e a paz em todo o território nacional, cerrando fileiras contra vários fenómenos negativos que directa ou indirectamente comprometem a segurança nacional.
Aferiu que a defesa do país não passa simplesmente por empunhar armas, vai além das batalhas militares, designadamente o combate aos crimes económicos e financeiros, tráfico de seres humanos, cibernética, criptomoedas, contrabando de combustíveis e recursos minerais, vandalização de bens públicos, violação de fronteiras e imigração ilegal.
Ressaltou o facto da reunião ocorrer no ano em que o país comemorará 50 anos desde a proclamação da sua independência nacional, considerando uma conquista histórica que o povo angolano alcançou duramente, após uma longa e difícil trajectória de luta protagonizada por várias gerações de angolanos.
Enfatizou que, a defesa e a consolidação deste importante ganho histórico, "apenas tem sido possível graças ao enorme sacrifício consentido pelo nosso povo, particularmente pelos jovens, que de Cabinda ao Cunene e do Mar ao Leste não pouparam esforços, entregando em circunstâncias intempéries a sua própria vida, para defender a independência, a soberania e manter a paz de que o povo angolano hoje se deve orgulhar”.
A reunião, que congrega as chefias militares das diferentes unidades, órgãos e estabelecimentos de ensino militar das Forças Armadas Angolanas (FAA), está a proceder ao balanço operativo, educativo, patriótico e cívico-moral. DC