Dundo – As técnicas actualmente utilizadas pelos criminosos, com recurso às novas tecnologias, requer uma actuação policial especializada e proactiva, defendeu, domingo, no Dundo, o delegado interino do Interior na província da Lunda Norte, Fernando Costa.
O alerta foi feito no encerramento da acção de formação sobre “Instrução processual e investigação criminal”, dirigida a 120 agentes dos diversos órgãos do Ministério do Interior e da Procuradoria-Geral da República.
Segundo o oficial, a criminalidade, nos dias de hoje, tomou novos contornos e as novas tecnologias permitem a construção de metodologias criminais mais sofisticadas, daí a necessidade de se continuar a especializar agentes, sobretudo da Investigação Criminal e magistrados.
Disse que os investigadores criminais não devem ficar alheios às alterações decorrentes da dinâmica social, mas sim submeterem-se a constante actualização de conhecimentos e competências, que permitam definir de forma metódica e sistemática os mecanismos de antecipação no combate à criminalidade.
Reiterou que a actividade de investigação criminal implica dedicação e empenho, em que o especialista de investigação criminal deve dominar as técnicas indispensáveis à produção de resultados credíveis.
Apelou aos agentes no sentido de observarem os princípios e objetivos definidos por lei, para a garantia da ordem, segurança e tranquilidade pública, assim como prevenir e reprimir a criminalidade, para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas e o exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.