Cuemba - As militantes da Organização da Mulher Angolana (OMA) no Bié são chamadas a dar continuidade na luta pela emancipação, na denúncia de actos que minam a paz e a reconciliação nacional e, sobretudo, na harmonia social das famílias.
O apelo é da secretária da OMA no Bié, Albertina Moura, quando falava no acto provincial que marcou as celebrações dos 62 anos da fundação desta organização feminina do MPLA, realizado esta quarta-feira, no município do Cuemba, 162 quilómetros a Leste do Cuito.
“As mulheres são chamadas a dar continuidade na luta pela emancipação, no combate ao analfabetismo, aos actos de violência de género na família, ao tráfico de seres humanos, exploração do trabalho infantil e outros males que enfermam a sociedade angolana, em particular a biena”, realçou.
A responsável realçou que a OMA acompanha com muita preocupação o surgimento de actos que comprometem o bem-estar das famílias, comprometendo-se em continuar a trabalhar para a denúncia e responsabilização dos malfeitores.
Apelou às militantes e mulheres no geral para a contínua aposta na formação académica e técnico profissional, visando contribuir no desenvolvimento socioeconómico da província e não só.
Entretanto, o secretário do Departamento para Informação, Propaganda e Educação Política (DIPEP) do MPLA no Bié, Moisés Américo Cachipaco Capapelo, considerou a OMA o garante da estabilidade do partido, realçando a importância de transmitir a mensagem de confiança, certeza de mudança socioeconómicas, politicas e culturais a favor da população.
A OMA foi fundada a 10 de Janeiro de 1962.BAN/PLB