Lubango - O coordenador do grupo de acompanhamento do Bureau Político do MPLA à Huíla, Álvaro de Boavida Neto, defendeu no Lubango, a necessidade da criação de condições para a atribuição de uma renda básica mensal às famílias carentes.
O político que falava nesta sexta-feira no encerramento da XII Conferência Ordinária e de Renovação de Mandatos, que reelegeu Nuno Mahapi ao cargo de primeiro secretario da Huíla, realçou que essa renda deve ser uma que salvaguarde a questão alimentar por pelo menos 20 dias.
Por outro lado, destacou que o MPLA deve garantir o acesso a habitação, com enfoque para a auto-construção dirigida mesmo com material local.
“Convimos assumir camaradas, que o país não está a viver um momento bom, há fome camaradas, há pobreza, há mortes que temos que nos preocupar e na Huíla, particularmente temos a seca, como fenómeno natural que afecta determinadas zonas e devemos procurar soluções para mitigar tais efeitos”, alertou.
Para ele é preciso que os membros do Partido tenham um sentido autocrítico e crítico real para granjear maior credibilidade social.
“Camaradas a oposição existe e vão fazer o trabalho de oposição, não nos vão oferecer flores, nós militantes do MPLA é que não podemos ser a oposição ou fazer o papel da posição, quando queremos atingir os nossos interesses sociais ou pessoais”, alertou.
A conferência elegeu igualmente o novo Comité Provincial com 225 membros, obedecendo o principio da continuidade com 45% e da renovação com 55%. Aprovou igualmente a lista de 136 delegados ao VIII Congresso do MPLA.