Luanda - O Ministério da Justiça e Direitos Humanos efectuou, durante o mês de Outubro deste ano, 286 mil e 968 registos de nascimento e atribuiu 120 mil e 282 Bilhetes de Identidade, pela primeira vez, informou hoje o titular do sector, Francisco Queiroz.
O ministro, que discursava na 4ª reunião mensal do programa de massificação do registo de nascimento e atribuição do Bilhete de Identidade, referiu que é a quarta vez que se reúnem mensalmente para analisar os progressos e contratempos verificados no âmbito da execução deste Programa, que teve seu início há um ano.
Disse que, dentre os vários aspectos tratados neste encontro, serão avaliados os dados obtidos ao longo do mês de Outubro, bem como os constrangimentos que impedem resultados mais satisfatórios, de modo a suprimi-los.
Atendendo ao tempo restante para a execução do Programa, Francisco Queiroz convidou cada província a olhar para as suas metas diárias, semanal e mensal, de modo a redobrar os esforços para poder alcançá-las.
Reconheceu que as dificuldades são variadas e, perante elas, é importante que haja, em cada um de nós, o sentimento de auto-exigência, para a obtenção de resultados excelentes.
O dirigente referiu que as acções de mobilização e sensibilização das populações para conhecimento e acesso ao Programa devem ser contínuas e persistentes, principalmente nas zonas em que a obtenção de informação, mediante os canais de comunicação tradicionais, mostra-se difícil.
Angola tem como metas a realização de oito milhões 52 mil e 178 registos de nascimento e atribuição de cinco mil e 636 mil e 525 Bilhetes de Identidade, até ao ano de 2022, e findo um ano de existência do Programa foram registados apenas um milhão 611 mil e 92 cidadãos e atribuídos Bilhete de Identificados a 860 mil e 516, pela primeira vez.