Luanda – A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, reforçou hoje, em Luanda, a necessidade da Organização da Mulher Angolana (OMA) prestar atenção para uma advocacia plena das causas da mulher em todos os segmentos, principalmente das vulneráveis e desfavorecidas.
Ao tomar a palavra na sessão de encerramento do VII Congresso Ordinário da organização feminina do MPLA, Luísa Damião defendeu que as mulheres vulneráveis e desfavorecidas carecem de maior atenção dos poderes públicos e da sociedade no geral, devendo a OMA prestar mais atenção.
Assuntos como o desenvolvimento do poder local e as eleições autárquicas, a promoção de campanhas de alfabetização, a diversificação da economia, o empreendedorismo, a literacia financeira e digital, os programas para a retirada gradual de milhares de mulheres da economia informal, devem merecer atenção especial, considerou.
Luísa Damião considerou que a organização feminina do MPLA deve continuar a sensibilizar e advogar, entre outros, a educação para a saúde da mulher, priorizando a saúde reprodutiva, a atenção materno-infantil, assim como a protecção das crianças vítimas de abusos de todo tipo.
Neste particular, defendeu a necessidade urgente de iniciativas coordenadas de sensibilização sobre a importância do planeamento familiar, com vista a contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina, especialmente por causas evitáveis.
O VII Congresso da OMA, que decorreu quinta e sexta-feira no Centro de Convenções de Belas, sob o lema "Mulher Angolana: Participação, Inclusão e Desenvolvimento", reuniu 1398 delegadas das 18 províncias do país e no estrangeiro.