Luanda – A Comunidade dos Juristas de Angola (COJUA) defendeu esta terça-feira (9), em Luanda, maior representação dos serviços da Provedoria da Justiça, ao nível dos municípios, por forma a conferir maior dignidade e garantir a defesa dos cidadãos em toda a extensão do país.
Essa posição foi defendida pelo presidente da agremiação, Secretário Siamundi, no final de uma audiência concedido pela provedora de Justiça, Florbela Araújo, no quadro de uma visita de trabalho da comunidade de juristas.
Secretário Siamundi referiu que, embora estejam representada em 11 províncias, a Provedoria deve aproximar os seus serviços ao cidadão, pelo facto de o seu trabalho ser crucial para uma boa administração, quer do Estado como da Justiça.
Durante o encontro, os juristas sugeriram ainda uma maior cobertura das acções da Provedoria de Justiça pelos meios de comunicação social.
Explicou que, durante o encontro, solicitaram uma parceria com a instituição para o apoio em acções de formação em matéria específica que não fazem parte do programa curricular das instituições do Ensino Superior.
Por outro, deu a conhecer que estão em carteira 15 projectos do COJUA, alguns já em andamento e outros à espera de ser materializados, entre os quais o “Projecto de tribunais simulados”, “Cooperação institucional”, “Consultas jurídicas comunitárias”, “Projecto de uma revista científica” e “Abertura de um centro de solução extrajudicial de conflitos”.
Na ocasião, a Provedora de Justiça, Florbela Araújo, explicou as valências, a estrutura, o funcionamento e a competências da instituição.
Peometeu que será analisada a possibilidade de estabelecer parceria para o alcance dos desígnios da associação. MGM/SC