Ondjiva – Vinte e oito denúncias de natureza diversa foram registadas no primeiro semestre deste ano pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) na província do Cunene, mais seis em relação ao igual período anterior.
As principais queixas dos cidadãos estão relacionadas com o mau atendimento e prestação de serviços de qualidade, nas diferentes instituições.
As denúncias registadas deram lugar a 28 processos, sendo 13 de averiguação e 15 de verificação, dos quais 21 foram concluídos e sete estão em tratamento.
Em declarações hoje, segunda-feira, à ANGOP, o delegado do IGAE no Cunene, Moisés Sovi, disse que os processos estão ligados a determinadas acções incorrectas contra o funcionamento da administração pública.
Informou que, este ano, foi detida uma professora na cidade de Ondjiva que cobrava aos alunos uma quantia, para terem acesso às salas de aula, no período nocturno.
Fez saber que foi ainda detido um indivíduo por mau uso de uma viatura de serviços que a colocou em actividades de táxi e que foi encaminhado para as autoridades competentes para o devido tratamento.
“Estamos a reforçar as acções de fiscalização para prevenir alguns erros na função pública, para se promover a transparência e legalidade nos serviços administrativos do Estado”, afirmou.
Moisés Sovi lembrou que estão apostados na formação dos quadros, neste quadro catorze inspectores beneficiaram de uma formação em Maio, junto da Direcção Nacional de Denúncias, no âmbito do reforço da capacidade institucional na prevenção e combate à corrupção.