Cuvango - Os partidos políticos e as igrejas foram exortados hoje, no município dop Cuvango, pelo governador da Huíla, Nuno Mahapi, a cultivarem o espírito da paz e da democracia, com vista a tornar a província num verdadeiro “modelo de sã convivência”.
O governante que concluiu visita de trabalho ao Chipindo e Cuvango, defendeu a necessidade de cada indivíduo respeitar o outro mediante o princípio pela diferença, independentemente da cor política, crença ou raça, de modos a que possa contribuir para a reconstrução nacional.
Falando durante um encontro mantido com o conselho de auscultação e concertação social do Cuvango, Nuno Mahapi, sublinhou que só observando esses pressupostos a Huíla afigurar-se-á como uma “província modelo” no que toca a pacífica convivência na diferença.
Para o governante, nessa fase em que se aproximam as eleições, os políticos e a sociedade devem evitar mensagens “musculadas”, para não desvirtuar o “bom convívio entre irmãos”, pois são passíveis de várias interpretações que levarão outras pessoas a agir negativamente.
Segundo o govenante, muitas vezes a fraca interpretação de alguns cidadãos está associada à vandalização dos bens públicos e ataques de intolerância política.
Considerou que o país não se constrói com rancor, pelo que é necessário que se faça uso da linguagem conciliadora, harmónica e de coesão social.
A província da Huíla, fixada numa superfície territorial de 79 mil 023 quilómetros quadrados, cuja população é estimada em três milhões, 185 mil e 244 habitantes, tem assitido casos residuais de violência política, com particular realce para o município do Cuvango, onde nos últimos dois anos assinalam-se quatro casos.