Enaltecido contributo de Agostinho Neto para libertação da África Austral

     Política              
  • Cunene • Quinta, 01 Setembro de 2022 | 16h18
Vice-Governador para o Sector Político Social e Económico,  Apólo Ndinoulenga
Vice-Governador para o Sector Político Social e Económico, Apólo Ndinoulenga
José Cachiva

Ondjiva - O vice-governador para o sector Político, Social e Económico da província do Cunene, Apolo Ndinoulenga, enalteceu esta quinta-feira, na cidade de Ondjiva, o legado político de António Agostinho Neto, para a libertação dos países da África Austral.

Falando na abertura da jornada do centenário do primeiro Presidente da República, referiu que Neto foi um nacionalista que sempre lutou pela preservação da identidade, da unidade e da independência dos países africanos.

De acordo com o responsável, é conhecida a intervenção desse estadista angolano na arena internacional, sobretudo nos países vizinhos, dando como exemplo o postulado de Agostinho Neto, segundo o qual “na Namíbia, no Zimbabwé e na África do Sul está a continuação da nossa luta”.

Este legado, realçou, foi mantido vivo pelo povo angolano, cuja luta contribuiu para a independência da Namíbia, do Zimbabwé e para abolição do regime segregacionista do apartheid na África do Sul.

 

Ao descrever Agostinho Neto, considerou ser uma figura inquestionável e de grande influência política, poética, médica e cultural, cuja relevância e história ultrapassa as fronteiras de Angola.

Sobre a jornada do centenário, disse que visa homenagear o estadista, enquanto fundador da nação, e transmitir às novas gerações os valores defendidos por António Agostinho Neto, que nasceu a 17 de Setembro de 1922 na localidade de Kaxicane (Icolo e Bengo).

Agostinho Neto faleceu a 10 de Setembro de 1979, por doença, na cidade de Moscovo. Antes, a 11 de Novembro de 1975, proclamou a independência de Angola e, na sequência, tornou-se o primeiro Presidente da República Popular de Angola.  

Enquanto escritor, o nacionalista escreveu várias obras, com destaque para “Quatro Poemas de Agostinho Neto (1957)”, “Sagrada Esperança (1974), e “A Renúncia Impossível”, esta última publicada a título póstumo em 1982.  

Sob o lema “Angolanos de mãos dadas para o futuro”, o acto foi testemunhado por membros do governo, deputados a Assembleia Nacional, representantes de partidos políticos, líderes religiosos, autoridades tradicionais, antigos combatentes, académicos, entre outros.





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