Luanda - A embaixadora de Angola em Cuba, Cândida Teixeira, apontou este sábado, em Havana, a instabilidade persistente na República Democrática do Congo (RDC), a situação na região de Cabo Delgado, em Moçambique, e o levantamento das sanções impostas ao Zimbabwe, como os principais pontos da agenda de Angola na presidência rotativa da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), iniciada em Agosto último.
De acordo com uma nota de imprensa, endereçada à ANGOP, a diplomata fez essas declarações durante um encontro com os homólogos da referida região, acreditados e residentes na capital cubana, que serviu para assumir a presidência "pro-tempore" dos países da SADC em Cuba.
Na reunião, os chefes das Missões diplomáticas da SADC observaram um minuto de silêncio pelo passamento físico do Presidente da Namíbia, Hage Geingob, ocorrido a 4 de Fevereiro último, e foram informados sobre os principais desafios a serem levados a cabo pelo Executivo angolano no quadro da sua Presidência.
Cândida Teixeira informou os homólogos sobre os principais pontos discutidos na última Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, decorrida em formato virtual no passado dia 02 de Fevereiro, onde foiabordado, principalmente, a situação da cólera na região.
Como plano de acção para o presente ano, os embaixadores da SADC em Havana concertaram posições sobre a participação do Grupo SADC nos principais eventos que a organização vai assinalar este ano, com destaque para o Dia da Libertação da África Austral, um marco importante na história da região e que ressalta a batalha do Cuito Cuanavale e os ganhos resultantes a partir daquele acontecimento histórico.
Para além de Angola, fazem parte da organização a África do Sul, Angola, Botswana, Leshoto, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Eswatini, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. VIC