Malanje - O cabeça-de-lista do Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO), Eduardo Chingunji, prometeu hoje (terça-feira) transformar Malanje num destino turístico de referência a nível mundial.
“O turismo é um monstro que continua adormecido em Malanje, e nós vamos despertá-lo e pô-lo a trabalhar para reduzir o desemprego”, disse o político ao intervir num acto de massas que visou apresentar o manifesto eleitoral e o programa de governo do seu partido, caso vença as eleições de 24 deste mês.
Realçou que as Quedas de Calandula, as Pedras Negras de Pungo Andongo, os Rápidos do Kwanza, o Santuário da Palanca Negra Gigante, entre outras paisagens turísticas de Malanje, precisam de infra-estruturas e de investimentos para gerar riquezas.
O líder do P-NJANGO frisou que o seu partido vai apostar na toponímia das ruas em línguas nacionais, para "continuar" a preservar os dialectos e a cultura nacional.
Disse ser, ainda, intenção do seu partido, apostar na melhoria salarial dos funcionários públicos, assistência médica-medicamentosa e humanização dos serviços, construção de sistemas de água potável, minimizar o desemprego e atribuir mais créditos aos jovens.
Outra promessa do P-NJANGO assenta no fomento da agro-pecuária, prestação de uma atenção especial aos antigos combatentes e veteranos da pátria e prestação de educação gratuita.
Inauguração da sede
No quadro da campanha eleitoral, procedeu hoje a inauguração da sede do seu partido na cidade de Malanje, que conta com gabinetes administrativos, secretaria, sala de reuniões e outros compartimentos de apoio ao secretariado provincial.
A província de Malanje conta com 509 mil 616 eleitores, mil e 56 mesas e 644 assembleias de votos para as eleições de 2022.
Concorrem os partidos MPLA, FNLA, PRS, UNITA, P-NJANGO, PHA, APN e a coligação CASA-CE.
São esperados 14 milhões 399 mil eleitores, mais de metade estão concentrados nas províncias de Luanda, Huíla, Benguela e Huambo, as quatro maiores praças eleitorais do país, que juntas perfazem oito milhões 211 mil eleitores, ou seja, 57,2 por cento, dos quais quarto milhões 671 mil, em Luanda (37%).