Londuimbali – A Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) na província do Huambo apresentou, esta quarta-feira, ao eleitorado do município do Londuimbali, o seu programa de governação, para o quinquénio 2022-2027.
Dirigindo-se aos militantes, o secretário da FNLA no Huambo, José Ukuassapi, reafirmou a aposta do seu partido, em caso de vitória nas eleições gerais de 24 deste mês, no fomento da agricultura familiar sustentável, enquanto base para o combate à fome e à pobreza.
Acrescentou que a FNLA pretende colocar fertilizantes e sementes agrícolas à disposição das famílias camponesas em todas as épocas do ano, para potencialização do sector no país.
José Ukuassapi disse que o seu partido pretende dignificar, cada vez mais, os antigos combatentes e veteranos da Pátria, as autoridades tradicionais e entidades religiosas, com a implementação de acções, assentes na valorização destes segmentos sociais, imprevisíveis para a moralização da sociedade.
Lembrou que o programa de governação da FNLA, para o quinquénio 2022-2027, baseia-se em quatro eixos fundamentais: agricultura, educação, saúde e segurança social.
O político apelou ao civismo e o respeito pelas diferenças político-partidárias, para que os cidadãos possam aderir, de forma massiva, livre e consciência, às mesas de assembleias de voto.
Na província do Huambo, a quarta maior praça eleitoral do país depois de Luanda (capital do país), Huíla e Benguela, foram registados um milhão 103 mil 685 eleitores e criadas mil e 15 assembleias e mil 973 mesas de voto.
No pleito eleitoral de 23 de Agosto de 2017, a FNLA obteve quatro mil 769 votos na província do Huambo, o que representa 0,80 por cento, não conseguindo nenhum deputado por esse círculo eleitoral.
Contacto com eleitorado no Cunene
A FNLA fez a apresentação do seu manifesto eleitoral aos militantes em Ondjiva, num acto de massas orientado pelo segundo secretário do partido no Cunene, Júlio Garcia.
Na altura, Júlio Garcia explicou que o programa contém 15 pontos, mas para o Cunene, caso a FNLA vença as eleições de 24 de Agosto, a aposta recai na agricultura para o combate à fome.
Para as eleições de 24 de Agosto, para as quais concorrem os partidos políticos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE, estão registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.
Este será o quinto sufrágio em Angola, depois dos de 1992, 2008, 2012 e 2017, todos ganhos pelo MPLA.