Dundo – O secretário provincial do MPLA na Lunda Norte, Ernesto Muangala, disse hoje, segunda-feira, que se o seu partido vencer as eleições gerais de 24 de Agosto, vai continuar a apostar na promoção de uma governação transparente e inclusiva, priorizando a educação, saúde e a diversificação da economia.
Ernesto Muangala fez esta promoção durante o acto de apresentação do programa de Governo e o manifesto eleitoral do MPLA para o quinquénio 2022-2027, a sociedade civil no município do Chitato, no âmbito da pré-campanha eleitoral.
“O MPLA se compromete com a promoção da boa governação, defesa do rigor e da transparência dos actos públicos e administrativos, continuar a combater a corrupção e a impunidade, garantir a estabilidade macroeconómica, diversificar a economia e resgatar os valores da cidadania”, disse.
Reiterou que para a província da Lunda Norte, a aposta continuará a ser a melhoria das vias de acesso, expansão da rede eléctrica, do ensino, o fomento da agricultura familiar, bem como a promoção do empreendedorismo e da formação profissional.
Por outro lado, apelou a população da Lunda Norte no sentido de continuar a confiar os destinos do país no seu partido, através do voto.
No seu Programa de Governo e no Manifesto Eleitoral, o MPLA reitera os grandes compromissos para com as aspirações do povo, com particular destaque para a consolidação da paz e da democracia, a reforma do Estado e boa governação, o desenvolvimento harmonioso do território, a promoção do capital humano.
O documento dá realce à educação, saúde, emprego, cultura e desporto, bem como para a redução das desigualdades sociais, combate à fome e à pobreza, igualdade do género, modernização e eficiência das infra-estruturas, intensificação da diversificação económica, com predominância para o sector produtivo e privado.
Assegura ainda a defesa da soberania, da integridade do território e da segurança nacional.
Para as eleições de 24 de Agosto, são esperados perto de 14,399 milhões de eleitores dos quais 22.560 no estrangeiro, onde o voto acontece pela primeira vez na história do país.
A votação no exterior terá lugar em 12 países e 25 cidades tais como África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).
Fora do continente, o voto estará aberto à diáspora angolana no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), na Alemanha (Berlim), na Bélgica (Bruxelas), em França (Paris), no Reino Unido (Londres), em Portugal (Lisboa, Porto) e nos Países Baixos (Roterdão).