Luanda- A direcção da UNITA afirmou que a eleição de Adalberto Costa Júnior respeitou as normas aplicáveis e deliberações estabelecidas pelos órgãos competentes do maior partido da oposição em Angola.
A afirmação foi feita hoje, sexta-feira, durante uma conferência de imprensa realizada no Complexo da Sovismo no município de Viana, em Luanda, que serviu para esclarecer aspectos referentes as decisões saídas do XIII Congresso Ordinário que elegeu Adalberto Costa Júnior como presidente da referida organização política.
Durante o esclarecimento feito pelo porta-voz do partido, Marcial da Chala, disse que as normas aplicáveis são adoptadas no quadro da realização do XIII Congresso, desde a admissão da candidatura até a eleição, passando pelo apuramento e as consequentes consagrações e tomada de posse.
Quanto a renúncia a nacionalidade portuguesa adquirida de Adalberto Costa Júnior, disse que foi apresentada ao órgão competente da Comissão Organizadora do XIII Congresso com tempo útil em 18 de Outubro de 2019.
O político fez saber que a candidatura do líder máximo do partido foi submetida às exigências desse regulamento sem o registo de nenhuma incompatibilidade, tendo sido apurada pela Comissão Organizadora do Congresso e ratificada pelo Comité Permanente da Comissão Política da UNITA.
Marcial da Chala destacou que aquando do apuramento das candidaturas em Outubro de 2019, Adalberto Costa Júnior era detentor de uma só nacionalidade, a angolana originária.
Em relação a nacionalidade portuguesa adquirida pelo actual presidente da UNITA, disse que para além de ser conhecida era também permitida por este partido, pois que face a sanção da Organização das Nação Unida (ONU) possibilitou a circulação desse dirigente pelo mundo em missões desta agremiação politica.
O Secretariado Executivo do Comité Permanente da Comissão Política da UNITA apelou a especial atenção da comunidade nacional e internacional quanto ao processo de impugnação que corre no Tribunal Constitucional.