Ondjiva – O edifício administrativo autárquico do município do Cuanhama, província do Cunene, começou a ser erguido nesta sexta-feira, depois do lançamento da primeira pedra pela governadora, Gerdina Didalelwa.
A construção do edifício, a ser erguido numa área de quatro hectares, situado no bairro Caxila II , figura das acções do Plano Integrado Intervenção Município e está orçado em três mil milhões, 638 milhões, 865 mil e 788 kwanzas.
A empreitada tem o prazo de execução de 18 meses e insere-se na carteira de projectos do Ministério da Administração do Território, inscritos no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).
O cargo do consórcio chines YAN BECG e Benjing, o edifício dispõem de dois blocos, sendo o principal composto por rés-do-chão e primeiro andar, onde irá funcionar assembleia municipal, e outro para a administração autárquica.
O arquitecto da obra, Denilson Gonçalves, explicou que o projecto foi pensado de forma a permitir a flexibilidade para a sua expansão no futuro, em função do crescimento demográfico.
Explicou que o edifício terá 17 compartimentos, auditórios com capacidade 180 pessoas, onde os serviços autárquicos e administrativos estarão interligados, mas de forma autónoma.
Executivo empenhado na criação das autarquias
Na ocasião a governadora disse que a construção do edifício visa a criação de condições para a realização, pela primeira vez, das eleições autárquicas.
Gerdina Didalelwa referiu que o Executivo tem dado passos concretos, todos os dias, para a criação de condições para concretização das eleições autárquicas.
“Este acto é uma demonstração clara e inequívoca da vontade do Executivo angolano implementar as autarquias”, sublinhou.
Realçou o facto de ser a primeira vez que o município do Cuanhama terá um edifício administrativo e equipado para responder a demanda dos utentes, deixando para trás uma cultura de resposta administrativa lenta, burocrática e improdutiva.
Garantiu que o governo da província vai desempenhar um papel preponderante na fiscalização e acompanhamento das obras, para que tenham a qualidade desejada e dignifique os utentes e a população em geral do município.
Apelou aos intervenientes na edificação do edifício a observância dos actos constantes no caderno de encargo e o cumprimento dos prazos contratuais, para que a obra termina na data prevista e com a qualidade desejável.