Mbanza Kongo – Questões que se prendem com a vida socioeconómica da província do Zaire dominaram, esta quinta-feira, em Mbanza Kongo, o encontro que governador Adriano Mendes de Carvalho, manteve com o grupo de deputados pelo círculo provincial eleitoral.
Durante a reunião, de quase uma hora e meia, os parlamentares foram informados sobre os projectos de impacto social em curso na região sobretudo nos domínios da educação, saúde e vias de comunicação.
Na ocasião, o governador do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, pediu aos deputados, principalmente os da oposição a serem mais “honestos” na transmissão de mensagens à população sobre a real situação socioeconómica da província do Zaire.
De acordo com o governante, muitas vezes são passadas à população, através das plataformas digitais, informações contrárias do que tem sido feito pelo Governo Provincial nos mais variados domínios da vida social e económica da região.
“Sempre estamos disponíveis ao diálogo para se encontrar os caminhos para a resolução dos principais problemas que ainda afligem as nossas populações”, expressou o governador.
Entretanto, em declarações à imprensa, o coordenador do grupo de deputados pelo círculo provincial eleitoral do Zaire, Pedro Francisco Tanda, explicou que o encontro inseriu-se no quadro da cooperação institucional existente entre o poder Legislativo e Executivo.
Acrescentou que o mesmo serviu, também, para os cinco parlamentares apresentar ao Governo local o seu plano de actividades para este ano, aprovado recentemente pela Assembleia Nacional.
“Ficamos informados sobre os principais projectos de impacto social, que o Governo Provincial tem em carteira para este ano em prol da população”, referiu.
Adiantou que o grupo de deputados pelo círculo eleitoral local vai nos próximos dias deslocar-se nos 11 municípios da província, para inteirar-se das obras de impacto social em curso nessas circunscrições.
“Temos conhecimento de que muitas obras sociais aprovadas encontram dificuldades para a sua conclusão, por falta de alocação de verbas. Portanto, queremos constatar no terreno para depois fazer a nossa advocacia junto das entidades competentes”, sublinhou. DA/JL