Cameia - A estratégia diplomática do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, que contribuiu para libertação da zona austral de continente africano foi, esta terça-feira, ressaltada pelo deputado à Assembleia Nacional (AN) Felino Job.
Ao abordar sobre a “vida e obra de Agostinho Neto”, cuja palestra enquadra-se nas comemorações do centenário do nascimento do fundador da nação, decorrida no municipio da Cameia, o deputado destacou o seu legado para emancipação do continente “berço” da humanidade.
"Neto tinha a convicção de que os africanos se tornariam verdadeiros independentes se existisse cooperação entre os Estados”, lembrou o parlamentar do MPLA pelo círculo provincial do Moxico.
Numa palestra muito concorrida, sobretudo por jovens, disse ser nessa perspectiva que Agostinho Neto estabeleceu parcerias, resultando na independência dos estados da África Austral.
De acordo com o deputado, o presidente fundador da nação angolana contribuiu igualmente na salvaguarda da identidade cultural dos povos, e apelou à sociedade a preservar as suas conquistas.
Por sua vez, o coordenador do grupo de acompanhamento do MPLA ao município da Cameia, Tomé Muzaza, disse que as jornadas reflexivas sobre o centenário de nascimento de Agostinho Neto visam enaltecer o legado político e patriótico do primeiro Presidente da República e do MPLA.
António Agostinho Neto nasceu aos 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), e faleceu a 10 de Setembro de 1979.
Como primeiro Presidente de Angola proclamou a Independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.
Como homem de cultura, Agostinho Neto foi membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), instituição de que foi o primeiro presidente.
Tem no mercado as obras “Quatro Poemas de Agostinho Neto”, “Poemas”, “Sagrada Esperança”, “A Renúncia Impossível”.