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ONU exige fim das hostilidades na RDC 

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  • Luanda • Quarta, 29 Janeiro de 2025 | 08h27
Reunião do Conselho de Segurança da ONU
Reunião do Conselho de Segurança da ONU
DR

Luanda​ -​ O Conselho de Segurança ​(CS) das Nações Unidas exigiu esta terça-feira, ​em Nova Iorque, o fim imediato das hostilidades no Leste da República Democrática do Congo​ (RDC) e o retorno incondicional das partes em conflito à mesa das negociações.

​Conforme uma nota de imprensa, enviada à ANGOP,  nesta segunda reunião de emergência,​  ​em 48 horas, sobre a situação na RDC, o CS ​pediu a tod​os os ​intervenientes que ajam de boa fé, retomando ao Processo de Luanda​, sob a facilitação do ​Presidente​ de Angola, João Lourenço.

Na sua intervenção, o ​representante de Angola junto das Nações Unidas, Francisco José da Cruz, exigiu a cessação imediata e incondicional das hostilidades, a retirada do M-23 das áreas ocupadas, bem como o fim do estabelecimento de administrações paralelas no território da RDC.

Pediu o pleno respeito da integridade territorial da RDC, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, ​do ​ Direito Internacional e ​do princípio da igualdade soberana entre todos os Estados-​membros.

​O diplomata exortou as partes a respeitar integralmente os direitos humanos e o Direito Humanitário Internacional, a protecção de civis, campos dos deslocados de guerra, instalações médicas e forças de manutenção da paz.

Sublinhou que ataques a civis e às forças de manutenção da paz constituem crimes de guerra.

De acordo com o diplomata ​angolano, as hostilidades no Leste da RDC já custaram a vida de milhares de civis e feriram muitos outros.

​Instou as partes a retomar o Processo de Luanda sob a facilitação do ​Presidente João  Lourenço, reiterando que os ganhos arduamente conquistados através deste processo,  após meses de intensas negociações​,  devem ser preservados.

Campeão da Paz da UA

​No quadro das responsabilidades​, enquanto Campeão da UA para a Paz e Reconciliação, mandatado para garantir a mediação entre o Rwanda e a RDC, João  Lourenço empreendeu várias iniciativas para resolver as diferenças entre os dois países e fez progressos substanciais, incluindo a assinatura de um acordo de cessar-fogo, a 30 de Julho de 2024, que entrou em vigor a 4 de Agosto do mesmo ano. 

​No dia 24 do mês em curso, o Chefe de Estado angolano expressou profunda preocupação com a grave deterioração da situação de paz e segurança no Leste  da RDC.

Condenou e denunciou as acções do M-23 e os seus apoiantes, que prejudicam o progresso alcançado no quadro do Processo de Luanda, reafirmando que não há solução militar para o conflito.

Informou que devido à rápida deterioração da situação de segurança, os membros do Mecanismo de Verificação Ad-hoc Reforçado e do Mecanismo de Verificação Conjunta Alargado, destacados na cidade de Goma no âmbito do Processo de Luanda para apoiar o processo de pacificação no leste da RDC tiveram que ser evacuados para Angola, no dia 27 de Janeiro.

O Chefe de ​Estado angolano, João Lourenço, manteve, nos últimos dias, contacto com vários líderes africanos​ sobre a situação no leste da RDC, com destaque com ​para os homólogos da Mauritânia e actual presidente da UA , Mohamed Ould Ghazouan, da Guiné​- Equatorial​ e responsável da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC),  Teodoro Obiang Nguema.

Angola​ reiterou o firme compromisso do ​estadista a​ngolano e​m continuar a desempenhar o seu papel como ​facilitador mandatado pela UA para auxiliar a normalização das relações diplomáticas entre a RDC e o Ruanda, ​com o fim de alcançar a paz e a segurança n​a região. FMA​/VIC





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