Huambo – O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da província do Huambo, em construção desde 2018, entra em funcionamento no primeiro trimestre de 2021, com objectivo de prevenir os índices de sinistralidade rodoviária e de criminalidade, afirmou hoje o coordenador nacional, comissário Carlos Albino.
Falando durante o encontro com os membros do Conselho de Concertação Social da província do Huambo, dirigido pela governadora Lotti Nolika, informou que as obras de construção do centro decorrem num ritmo bastante satisfatório.
Disse estar em curso, nesta altura, a montagem dos serviços técnicos, com realce para a instalação das câmaras de vídeo-vigilâncias em alguns pontos estratégicos da cidade do Huambo, sede da província com o mesmo nome, bem como a formação dos especialistas.
O comissário Carlos Albino referiu que a entrada em funcionamento do CISP vai melhorar a qualidade dos serviços prestados pela Polícia Nacional, Protecção Civil e Bombeiros e do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA), com ligação ao número 111.
Destacou que o CISP-Huambo, com uma área de 80 metros quadrados, trará muitas vantagens aos cidadãos, no âmbito das suas necessidades de emergência.
“Actualmente se o cidadão precisar dos serviços públicos tem de ligar para vários números, mas com a entrada em funcionamento desta instituição bastará apenas accionar para o número 111, para fazer denúncias ou apresentar qualquer outra preocupação”, rematou.
Por esse facto, o oficial comissário realçou a necessidade do melhoramento da toponímia da cidade do Huambo, assim como a implementação de novas matrículas com chips nas viaturas, para o monitoramento por geo-referenciação e transmissão de vídeos.
Sublinhou que a localização dos cidadãos por via do Bilhete de Identidade ou por um outro meio constitui um elemento fundamental para concretização desse desiderato, que deverá estender-se para a cidade da Caála e vila municipal do Bailundo.
Por seu turno, a governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, realçou que a entrada em funcionamento do CISP constituirá uma mais-valia para as acções de combate à criminalidade, principalmente os ilícitos que ocorrem na via pública e em algumas comunidades.
Com uma área de 35 mil e 771 quilómetros quadrados, que perfazem 11 municípios, 37 comunas e 3.387 aldeias, vivem no Huambo, Planalto Central de Angola, dois milhões e 519 e 309 habitantes.