Cabinda – O administrador municipal de Buco-Zau, Óscar Dilo, reafirmou hoje, segunda-feira, os progressos alcançados na região, que é marcada actualmente por uma grande estabilidade sócio económica e política.
Falando à ANGOP sobre o crescimento de infra-estruturas sociais e da oferta de bens e serviços às populações locais, Óscar Dilo referiu que “o município está no bom caminho e os projectos gizados pelo governo têm merecido cumprimento”.
Referiu também que a população está a produzir nos seus campos e a livre circulação de pessoas e bens é notório, por isso “não há problemas na mobilidade, as vias que ligam a sede do município para às localidades não apresentam condicionalismos de circulação e nada está a alterar a situação sócio económica e política no município”.
No que toca às vias, salientou ainda ser do conhecimento das autoridades centrais o actual estado de degradação da estrada que liga Cacongo aos municípios mais ao norte, Buco-Zau e Belize, concretamente a Estrada Nacional-N100.
Para tal, sublinhou que a mesma irá merecer uma intervenção no sentido da recuperação dos mais de 120 km, com vista a devolver uma melhor segurança na circulação de meios, pessoas e bens e, sobretudo, os produtos do campo para a cidade de Cabinda.
Salientou que, embora haja essa situação da degradação da via, é notório a circulação de taxistas, autocarros na estrada nacional N100 cuja recuperação depende do ministério das Obras Públicas.
Aumento de Infra-estrutura aponta crescimento no Buco-Zau
A construção das 300 residências sociais, do sistema de produção de energia eléctrica, ampliação dos serviços de captação e distribuição de água, de iluminação pública das principais vias da vila, a reabilitação do edifício do Tribunal da Comarca de Buco-Zau, a presença dos serviços dos balcões do BCI e BPC são as infra-estruturas que projectam dinâmica ao município.
Entre estas, está igualmente o Hospital Municipal e o Regional Alzira da Fonseca, duas unidades de referência locais que oferecem serviços de qualidade as populações locais.
Para o administrador municipal, Óscar Dilo o crescimento dessas infra-estruturas é a dinâmica que se alinha ao programa do governo na oferta de serviços e bens condignos as comunidades bem como criar novos postos de trabalho, dando assim o desenvolvimento na circunscrição.
Para ele, a atenção continua voltada para o aumento dos centros e postos de saúde, bem como de novas escolas.
Buco-Zau tem solos invejáveis onde o sector agrícola está a ganhar níveis promissores no cultivo do café e cacau, tendo em conta as potencialidades das terras férteis.
Os recursos minerais são igualmente outra das riquezas do município, tendo a exploração do ouro, nos últimos três anos, registado uma nova dinâmica por verificarem-se vários trabalhos de pesquisa ao longo da margem do rio Luali e não só, por intermédio de algumas empresas estrangeiras e nacionais licenciadas.
No entanto, a região tem como principal riqueza a madeira, com a sua exploração na floresta do Maiombe.
Buco-Zau conta com mais de 40 mil habitantes e tem duas comunas, a Nhunca e a fronteiriça de Necuto com a RDC.
A agricultura, caça e pesca são as principais actividades da região.
